sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Truta.

Tem esse filho de bicheiro que divide o quarto com a gente. Trabalha recolhendo a grana das maquininhas caça niqueis pro pai dele. Quando chegou quis ver o que eu havia gravado e mostrei, so para sacar qual é. Pirou com a Ju. Disse que casaria com aquela deusa e bla, bla, bla minha linda. Ae contei: é homem. Tem benga. O QUE???? Indignaçao e incredulidade. O corpo da deusa virou a vergonha do mundo. O tipico mané homofobico de periferia. Mas quer saber? Saquei algo de passiva ali. A forma de olhar de baixo pra cima quase pedindo uma esmola de atençao. Ou pica. Agora volta e meia comento com ele sobre as minhas aventuras envolvendo homens e travestis ou homens e mulheres. Divertido o interesse dele, para um hetero-mano.Outro divide o quarto conosco, o Diego. Diego é homo mas nunca dormiu com a bunda quase toda de fora virada pro meu lado. Nada mais gay que um hetero.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Nanquim No Chao Da Favela.

Dois caras do outro lado. Uma mao grossa saindo de um braço grosso colado num trapezio alto e marcado com espinhas e pequenas cicatrizes. O rosto de um ogro e o cordao de prata enorme. Alemao gostoso saia da boca grande que tentava colar na minha orelha. Eu estava sendo chupado pelos vizinhos. Glory hole. O ogro me segurou com força e eu disse: NAO! Desistiu. Essa nao era a fantasia naquele momento. Eu queria gozar atraves da parede. Fechar os olhos e ter todas as bocas que se escondem na minha cabeça. Passaram homens, mulheres, travestis e a minha prima com seus peitoes quando era gostosa. Tocavam rapido pra mim. Me dobrei e tentaram beber o que nao se perdeu pelo chao ate eu gemer para pararem. Na mesma cabine um amigo se divertia com o ogro rejeitado e seus parceiros. Eu olhava. Fantasia voyeur. Esse meu amigo é bonito. Corpo legal sem ser barbie. E bem branco. Os outros tres eram grosseiros e perto dele, grotescos. Viloes de Druuna. Eu era a plateia privilegiada, ja tinha gozado e ver aqueles quatro como personagens perdidos de um conto de fadas para adultos era melhor que uma plantaçao de bundas tamanho 105.

Coisas.

Estou com dois amigos no meio de rua. Eles tentam uma ereçao botando a Carla, nossa puta de estimaçao, pra chupar. Otima profissional. Sampre topando novidades. O meu ja ta reto e nao joguei um real na foda. Vou gozar com a grana dos outros. De novo. Pode passar carro ou cair um boeing. To dando risada so por estar aqui. Faço a minha parte, disparo no ar e Marcos comenta algo sobre o meu estilo. Num motel com quatro amigos  uma puta que diz ter sangue koreano. Grandes merda. L vai metendo nela como ator profissional, eu fotografo os detalhes da cena com os olhos e os outros tentam se acalmar. Gente timida. L  me chama para fazer uma DP nela. Sem chance. Eu ainda sou muito hetero e otario.Chega a minha vez e o tempo perto do fim. O pessoal do motel nao sabe do grupo no quarto. Entrei com um colega no porta malas. Bando de duros excitados. Ataco a bunda da garota como o Flash depois de dez ritalinas. Diego me chama de coelho tarado. Minha mae esta fora e vou dormir na sua cama de casal hoje. No escuro movo minhas maos e vejo raios, luzes coloridas e varios efeitinhos recreativos. Totalmente sobrio.  Essa cama grande so pra mim. Toco a punheta mais longa da miha vida. Fui mexendo nele devagar. Muito devagar. Lance tantrico/zen que resultou num super gozo. Durmo. No meio da sala e a T.V ligada. Tem uma gostosa rebolando e eu esfregando meu penis de 5 anos de idade. A Dona Carmencita nem estranha mais. Nao sei o que sinto exatamente mas é bom e vou continuando. Minha avo faz uma cara engraçada. Parec estar gostando de me ver assim. Me manda parar e da um tapa na minha mao. Nao doeu mas eu parei. Aproximadamente tres da manha e me escondo nas sombras. Gente passando la fora e se virem que invadi a igreja nao sera divertido. Ao menos pra mim. O grupo se vai e derramo dois litros de gasolina sobre o taxi. Os primeiros fosforos se apagam mas aquele ultimo trouxe o fogo e a luz. Fiquei exposto. Corro e corto meu pulso pulando o muro. Ando acelerado e la atras o guarda noturno apita. Foda se. Na avenida principal ninguem vai suspeitar de um jovem bonito e bem vestido. Uso bem a utilidade dos estereotipos. A boca dela é pefeita. A travesti sem peitos e de rabo empinado. Geral olhando e se espantando com nossos beijos. Ela adora. Elas sempre adoram. Policia vigiando. Da pra notar que se ninguem vigiar vamos foder ali mesmo. Nos encostamos num caminhao perto duns mendigos bem falantes. Meto porque nao conseguiria me comunicar de outra maneira com ela. O rapaz poderia ser hetero skatista que ninguem notaria. Nao peguei seu pescoço com força pra nao marcar. Ele tem namorado e chupa bem. Atacou rapido de mais a cabeça do meu pau mas manda com eficiencia. Enquanto trabalha ajoelhado presto atençao nos seus antebraços. Bonitos. Mais um cenario de pesadelo mas estou tranquilo. Gozo na sua boca e ele cospe. Merda. Nada me incomoda. O mundo se quebra, se separa, se contorce, brilha e nao perde o sentido. Dançarinos na pista do proprio suor sob as bençaos da quimica. Sou Buda e o meu sorriso é o sol.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Saia Do Onibus E Va Andando.

Quando tinha quinze anos roubei a a bicicleta de um estudante desconhecido e sai da escola com ela, rumo ao Rio. Morava em Campos Dos Goytacazes. Uma cidade cinza, feia e sem vida. Buraco perdido como varios outros. Tem quem goste. Eu nao. Tava com o saco cheio e roxo de apanhar da minha mae, aturar a histeria violenta da minha casa, dos olhos opacos de todos os idiotas pomposos cheios de futuro. Ja sabia que eu nao teria nenhum e queria abraçar com orgulho meus fracassos. Era a hora de começar. Lembro de me inclinar pra frente nas descidas da BR quase caindo da bike. Lembro do vento na cara, da paisagem verde brilhante com montanhas ao fundo, do sol muito dourado irritando deliciosamente a minha pouca tolerancia a luz e dos carros passando ao lado com seus passageiros  curiosos sobre aquele garoto perdido e risonho correndo na estrada. Parava perto de alguma arvore e pegava os biscoitos comprados com a grana que havia ganhado do pessoal do bar em que tinha passado a noite contado mentiras e verdades. Deslizava o momento pela lingua. So esses momentos me dizem algo. Liberdade funciona assim.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Antes Da Febre.

Havia tomado uma bala nova ha mais de cinquenta minutos e agora que ela me masturbava começava o efeito.  Toda minha pele agradece mas o pau fica nem ae pro mundo. Nao ia dar para come la e meu dedo ja etava todo no seu cu. De cara o alvo era a boceta mas ela me parou e disse: Ai é so pro meu namorado. Ele sabe que voce ta aqui? Magina! Nunca vai saber. Ok. E atras? Atras pode. Problema do namorado dela. Ela abaixa e me chupa. Sua amiga chega junto e me chupa tambem. Nao aguento e puxo meu amigo. A boca de um amigo na minha e duas desconhecidas no meu pau confuso. Atras de nos a cama enorme cheia de curiosos preguiçosos. Elas sobem e os quatro se beijam. O amigo da garota fiel chega puto com sua propria incapacidade em encontrar  uma pica e a arrasta aos gritos pelo corredor. Shazam! Um garoto de 19 anos e aprendiz de maloqueiro me agarrando e me chamando de carioca lindo enquanto subo o talvez decimo segundo pico do meu orgasmo total pelo estimulo da musica + telao + qualquer merda que pudesse tocar meus sentidos. After. Primeira vez naquela. Eles olhando. Elas olhando. Fodam se.