segunda-feira, 24 de março de 2014

Paraisos E Ego Death.

THC. Eu estava num pasto foda rodeado por morros, beijava uma boca quente, escutava a agua fria do corrego e tinha fumado o suficiente de maconha pra diferenciar muito pouco o real da minha imaginaçao.  Eram umas dez da noite e essa garota me chupava. Sonhos nao conseguem ser tao bons e intensos. A droga certa no momento certo e ganho o surrealismo na vibe perfeita. O ceu tocava a terra e da luz de uma casa perdida eu respirava a adrenalina de um possivel Leatherface na espreita. Foder e vigiar. O medo de ser assassinado combina com tesao. As nuvens abriram e tudo ficou mais nitido e prateado. Ela tambem fumou e se viu dançando. Me cavalgou e me molhou de suor ate eu gozar dentro. Gotas de porra escorreram da sua boceta e sumiram na grama. DMT. Montamos a nossa barraca sob a maior jurema que ja vi e coloquei o melhor do meu freebase no bowl. Tinha empastado um pouco e nao reparei na densidade. Talvez nao tenha ligado. Deitei a chama pra aquecer e ja puxei. Prendi e vieram imagens leves. Pensei se nao tinha estragado ou algo parecido e tentei de novo. Carburou e veio espesso. O mundo sumiu e incontaveis icones formavam o comite de boas vindas e essa era exatamente a sensaçao: ser o estrangeiro, engolido e digerido no inicio de um disparo pra cima violento e absurdamente frenetico. Vontades, singularidades, memorias e qualquer caracteristica que eu possa chamar de minha foi arrancada nesse tiro e nao importava a força que eu fizesse nao era o suficiente pra segurar o meu desejo mais firme. Nao sobrou nada e antes desse nada o desespero do fim. Entendi a morte. Um vazio completo e violento e ao mesmo tempo sem culpa ou moral. Nao sei quanto tempo correu e pedaços dispersos foram se encontrando e nessas particulas vinha novamente a necessidade e na necessidade o medo. Perguntei varias vezes onde estava mas nem me lembrava quem eu era. Nao foram mais de quinze minutos de completa desconstruçao. Nenhuma outra experiencia com psicodelicos foi tao profunda, assustadora e empolgante.

terça-feira, 18 de março de 2014

Vermelho É A Minha Cor Preferida.

Ela viajava em 2c-p, abriu as pernas com calma e encaixou meu pau devagar la dentro. Eu peguei o mini bong com DMT, registrei a cena como estava e carburei. Foi como se a potencia psicodelica tivesse sido sugada pela foda enquanto a boa vibe permanecia. Queimei de novo e senti o disparo. Deitei e ela me cavalgava. Texturas na meia luz e sua bunda nao era mais humana mas retirada de algum abismo molhado e ilogico. Eu fodia com a convicçao de um sonambulo alem da fronteira segura. Era cedo e pensei num novo teste: Meiota de 25-i. Body Load. Fiquei um pouco tenso e respirei lentamente. Me controlei e procurei pelo chuveiro. Olhei pro meu corpo e o sangue fluia visivel sob a pele. Era continuo, vivo e hipnotico. Barriga, braços e maos. Vida explicita pulsante. Ela vem, apaga a luz e acende uma vela. O cenario quebra e ganha atemporalidade. Seus cabelos dançam e seguro a cabeça da medusa para beija la. A agua cai e fodemos em catacumbas esquecidas, numa sala de segredos egipcios e em quartos romanos. Meus olhos se embaçam e aquela boceta nevoa me suga e aquece. Arte, sexo e inconstancia. Nao havia diferença. Ela para pra nao desmaiar. Pausa. Pego uma ameixa e depois de morde la observo um alien se comunicando por padroes de cores avermelhadas. Ele agoniza nos meus dedos e e eu queimaria a Mona Lisa numa churrasqueira pra ganhar mais alguns minutos daquilo. A fome ganha a estetica e jogo o pequeno cerebro duro na lixeira. Me estendo na cama improvisada e pingos de oleo e suor caem nas minhas costas. Ela me massageia com os peitos, cabelos e boca. Estou passivo e sem sexo porque sexo nao faz sentido quando o tesao chega nesse nivel. Tesao é ar. Me chupa e puxo sua bunda. Mais calor, 69, coxas, boceta e cu. Sou um verme gigante tentando voltar pro subsolo e grito enquanto minha porra passa pela sua garganta.

sexta-feira, 14 de março de 2014

NIN & DMT.

Nao sei quantos miligramas foram mas estava leve e macio. É interessante ganhar experiencia em algo que nunca é o mesmo. Foi um dia merda e usar qualquer alterador assim vai contra uma das minhas regras de ouro e nao me importei pondo Find My Way de fundo. Tudo pra ser bad mas o salto me jogou num hospital amarelo e preto sobre vermelho. Antes as presenças afirmaram: SIM!! Foi a primeira vez que vi as presenças fazendo algo parecido com trabalho. Andavam de um lado pro outro e abri os olhos quase convulsionando depois de ter prendido a respiraçao por tanto tempo, convulsionando e rindo, tossindo e chorando querendo compartilhar a perfeiçao do instante. Imagens tremendo deliciosamente cuspindo serotonina no que nao havia dado certo nas horas escrotas. Passando puxo o resto e quase cambaleando vou pro banho. Se tivesse caido beijaria lamberia o chao principalmente se tivesse meu sangue.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Boceta E DMT.

Ela queria estrear seu bong com DMT e me chamou. Ja devo ter fumado mais disso do que qualquer outra pessoa que conheço. Quantidades variadas de freebase em diferentes cenarios geram efeitos inusitados bem distantes dos dogmas sem graça dos bebedores de ayahuasca. Preparei o bowl pra novata e ela carburou na risca. Prendeu e em menos de dois minutos veio o sorriso. Campo vetorial, cores e uma esguia presença feminina com lingua enorme e bifurcada. A presença dançava e a viajante acompanhava. Se deitou e os olhos brilhavam. Minha vez. Limpo a tela e preparo outro. Puxo,  chego no limite do pulmao e se destacam padroes graficos organicos de dentro dos objetos e do espaço. Nada como LSD ou LSA ou psilocibina. DMT faz belos truques ineditos e jogo os recentes num catalogo de engorda rapida. Ela me chupa e seu esqueleto vermelho neon psicodelico flutua pela sua pele mais H. R Giger que Alex Grey. Da cabeça do meu pau uma piramide invertida de preto e vermelho se equilibra no ar. Nao é o tesao simples é uma nova sutileza do prazer. Ficamos felizes, rimos, mandamos uma sequencia com maconha e sou masturbado ate gozar tanto porra quanto imagens aquosas surreais de delirio genital e quimico.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Vibes.

Procuravamos um local pra gastar e a indicaçao foi a lagoa num ponto que ela curtia com a familia quando criança. Eu nao queria foder mas queria ver sexo. Marroquino tinha tesao pela garota e eu ja havia comido na semana anterior. Uma boa foda deve ser dividida com amigos. Ainda na estrada fumamos um. Eles se acalmam enquanto em mim chove sinestesia. Chegamos. Michele, Marrocos e Azeredo dropam metilona. Continuo na erva. Quero assistir mas de pau duro. Trago de novo e quase passo do ideal. To sentado na pedra e eles se afastam. Estao felizes e cantam na agua. Me cerco de imobilidade e entendo a morte num quadro mudo e muito bonito. A paz é seca. Eles voltam e suas vozes me incomodam. Saio de perto. Minha vibe de maconha é um trabalho solo. Michele fica na ponta ao lado de Marrocos pra se pegarem vendo a lua. Azeredo filosofa pra quem quiser ouvir e se move como um monge em transe. Deito, me sinto vazio e molho a boca. Vejo a garota hippie virar mancha enquanto desce a cabeça pra chupar a mancha Marroquino. Azeredo pede que apertem seu braço mas o casal segue caminhos proprios. Levanto e pergunto: Ta com isqueiro? Queimo seus antebraços e cheiro pele queimada.  

terça-feira, 4 de março de 2014

A Timida, O Taxista E O Traveco.


Elaine gosta de beber pra poder ficar soltinha e punhetar carinhas em baladas. Nao é bonita mas tem estilo e havia terminado o namoro. Elaine, ja pegou traveco? Nao. Divide um comigo? Agora? É. Mas preciso beber um pouco antes. Quem é encara seco. Vamos? Topou. Fomos catar bonecas rodando no taxi de um amigo. Os tres se conheciam faz tempo. Travas Frankenstein feitas da colagem mal realizada de partes desproporcionais de pobreza e panicats. Das que estavam ali so a gorda topava sair com casais. Entra ai que vamos pro motel. Feia e repulsiva mas ja comi buracos bem piores. Quarto aceitavel e banheiro com hidro. O taxista entrou com a gente. Quanto mais melhor. Parti pra banheira e chamei todos. Tirei a roupa e pedi pra Elaine tomar banho com a convidada. Peitinhos legais os da Elaine. Elas se encostaram e o meu ja tava duro. Digo pra pegar no pau dela. Sem alcool  na veia a garota era a sombra de uma vontade e botou a mao entre as pernas da trava tao sem jeito que envergonharia uma virgem crente. O taxista ficou de cueca e esperava boceta. Gente lenta. Me aproximei da minha amiga e coloquei a pica na reta da boca dela. Eu disse: segura, pega nele. E la foi ela de novo fazendo estilo menina inexperiente de doze anos. Perdi a vontade e falei pra nos jogarmos na cama. Fiquei com a profissional roliça. Entre um monstrinho safado e uma certinha recatada a escolha é facil. Bom boquete. Travecos sao pessimos pra escolher seus nomes de guerra mas mandam bem com uma piroca na boca. E Elaine se pegando com o taxista que nem tinha tirado ainda a porra da cueca. Fodam se. Meter. Meter naquele cu gordo pra nao dar viagem perdida. Apertado. Me empolgo e acelero ate Elaine montar nas minhas costas e soltar uma sequencia nervosa de pequenas mordidas dolorosas. Doia pra caralho. Por que esse pessoal sempre inventa alguma coisa meio psicotica antes de foder? Na boa, ignorei e continuei enterrando naquela bunda adiposa. Ate gozar e querer ficar bem longe dali.