quarta-feira, 25 de junho de 2014

Vício.

Ela sabe que to cansado mas nao se importa ja que eu tambem nao to nem ai pra minha auto detruiçao em desgastes de porra e sono perdido com suor pingando nos olhos e gemidos ritmados no silencio que nos escuta e se masturba. Pega no meu pau, diz ser so brincadeira inocente e engole qualquer gota que escorra pra depois fazer aquela cara quente de safada e deitar ao meu lado pensando em repetir com novos toques nos proximos minutos. Ela quer mais porque adora me ver gozar e gozar me vendo na reserva do folego. Vício.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Menage e Dubstep.

Alguns minutos atras e eu estava fechado em pura logica THC, sentado na cozinha e tentando ouvir so a musica do cel. Dubstep la no fundo e as duas conversando e bebendo vinho. Parece que se deram muito bem. Fui pra sala e o som do note rodando sem acompanhamento. Me perguntei se estavam se pegando. Acho que foi o inicio do meu tesao pelas possibilidades da noite e meu pau ainda nem fazia parte do meu corpo. Trips pesadas de THC me tornam um anti social feliz mas quando vai caindo quero me afogar em pele e calor alheio.  Deu vontade de checar mas voltaram com o papo e eu vendo textos coloridos, respostas perfeitas num estilo que nunca terei careta. Paula me chama de novo pra deitar com ela. Disse que Bruna tava quase apagando. Sem chance. Paula tem a manha. Sabe o que vou querer quando eu voltar pra Terra antes que eu saiba e foi me guiando pro quarto. Branquinha de preto bissexual e na vibe. Na nossa vibe. Sem frescuras com drogas e no grupo dos inconformados com o tedio auto imposto pelos homens de bem. Bruna. Uma delicinha com gosto pela moda. Juntar as garotas pra comemorar o domingo porque domingo pede fodas e boas decolagens. Deitei no canto. Bruna no outro. Paula no meio. O obvio pode ser excelente e dos pegas iniciais Paula ja levanta e diz: Vou tomar um banho, por uma sainha e um top e volto logo. Felicidade sem ranger de dentes. Viro e pergunto: Bora pega la? Bruna sorri com brilho. Eu lambia o cu e Bruna a boceta. Creio que tara define o que sinto pela bunda da Paula e dividi la com alguem em sintonia dava dor no pau bombando livre. A primeira gozada veio de Paula com minha lingua. Coelha gostosa. A segunda de Bruna com os dedos da Paula e a terceira novamente da Paula com minha cara molhada entre suas pernas. Assistir duas mulheres se pegando é bom e ser chupado ao mesmo tempo por elas é otimo. Quase explodi mas nao gozei. Ainda é cedo pra gozar.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Jangada.

Nao era cocaina mas fodia o nariz e essa parede amarga sujando a garganta so trazia lembranças de anestesia e depressao. Mas nao vinha euforia ou a coceira falsa da dopamina, eu tava tentando me segurar em qualquer parte desse carrocel acelerado e colorido. Tonto e com frio nos pes suados por baixo do cobertor. Marcos girava a lampada brotando padroes 3D e a beleza se esforçando pra nao sair em vomito no quarto refrigerado. Uma perna. Carol tinha rasgos pre concebidos na calça e segurei num deles pra nao cair. Qualquer calor é magico e saudavel prum naufrago em ketamina e em flashes beijava uma boca sem rosto. Ate pensei em foder mas mais provavelmente veria pedaços do meu almoço saltando  em mim, nela e em todo aquele barco que por pouco nao me entupiu de muco. Special K nao vale a pena.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Namorada.

Todo mundo mente mas algumas porradas sao realmente escrotas. Eu ja usei crack, coca e sei la mais quantas drogas de risco mas foi nela que viciei. Precisava da sua voz antes de dormir e da certeza desse conforto todas as madrugadas. Eu gosto de drogas. Gosto mesmo e por isso o respeito nessa relaçao esta na linha de frente. Nem todos sao assim. Na verdade, as vezes penso que so eu sou assim e isso é uma merda. É uma merda mas eu tava de boa ai voce surge largadona esquisita e meio hippie puxando conversa abandonando os maconheiros e cheiradores la na pedra. Isolamento por longos periodos tem dessas coisas: tu fica com a defesa baixa. Estranhei a barriga feia e o chinelo sujo. Quis te passar pra Marrocos mas nao rolou. Ele so tinha maconha e eu era o cara usando coisas diferentes. 2c-p pra garota. 25-i comigo. Falou de liberdade sexual e experiencias. Mostrou possibilidades numa cidade de tedio e fui mordendo. Sou o cara das substancias exoticas que cheiram como mel. Adrenalina e novos lugares. Fodas e intensidade. Viu os videos e curtiu o blog. Pensei que fosse olhar de tesao mas era fissura so que nao meto no sistema nenhuma corrente enquanto teu lance é pó. Cocaina pra acordar. Cocaina pra cantar e pra continuar na noite que vinha crescendo sem me mostrar. Eu gosto das drogas mas ja gostei mais de voce. Foi bom mas toda trip uma hora acaba.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Domingo E Mergulhos.

A ideia era foder mas veio a porra de uma sobrecarga de THC e me desconectei. Segurei nas suas costas para nao flutuar e ela entendeu. Isso ja rolou antes umas duas vezes e de certa forma sempre é engraçado. A intensidade caiu e ja pensei no MDMA pra nossa festa particular. Tava grande pra consumir assim e taquei no dichavador. Funcionou. Pequenos graos amargos descendo com agua. Menos de dez minutos e o inicio de um gel azul nas pernas. Foi o onset mais rapido que ja tive. Nem meia hora e veio o trismo. Quem nunca usou fica no escuro por mais que racionalize. Tocar uma punheta é legal. Foder pode ser otimo mas dropar MDMA fica muito alem do que alguem podera entender se nao estiver por dentro do carrossel das substancias divertidas. Fritos ate chegam perto mas so quem derrete saca do potencial maximo do XTC. Paula levou suas pupilas dilatadas pro banheiro e voltou com um espartilho preto e saia longa. A parte da saia entre as pernas estava presa na cintura e uma meia arrastao aberta na boceta. Boceta toda depilada. Virou a bunda descoberta. Serotonina em litros. Piscina olimpica. Oceano. Vem ca agora e fica de quatro. Cu de luxo pra enterrar a lingua sem medo e sentir mordidas quando o pau ta dentro. Deslizei a cara, patinei com a boca na carne rosa e parar nao era opcional ate onde havia notado.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Minha Fumaça Sobre Os Caes.

Afundado no puff preparo uns 100mg. Sou um monge querendo flutuar alem dos gritos me preparando para acender aquele longo sorriso. As vezes tenho duvidas sobre a potencia e pego leve mesmo ja tendo preparado e puxo pouco e lentamente. A seringa do Frank parece cheia ate nuvens passarem na garganta com o sabor de sempre. Sempre nunca é a mesma coisa nesse tabuleiro. O campo vetorial ta diferente. Mais fino e sutil. Vejo movimentos como os de uma serpente se movendo e o filme aparece quase de imediato na tela. Pessoas. Presenças humanas. Um cara com barba, uma mulher e outra nao identificavel. Memoria fabricada conversando comigo. A definiçao da cena  se forma inedita. Amigos antigos num reencontro e arvores e o sol pelas folhas. O DMT brinca e vou atras. Sao quase horas em um minuto e meio. Abro os olhos e Anathema ainda toca. Mal passou a primeira musica. Teias vermelhas pontilhadas e frouxas nas paredes. Que paz absurda. Macacos passam fazendo barulho num trio eletrico e nao desejo suas mortes de imediato.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Boquetes E Poeira Quente.

To frio e a cabeça roda. Ela me chupa mas to caindo. Preciso me recuperar, dar uma pausa e descansar porque ta foda de tanta foda e tantas drogas e essas gozadas na sua boca cheirosa e os transes de THC ou os saltos em DMT e os vomitos com Tramadol e caminhadas pra longe do povo e suas musicas vagabundas e rasteiras. Talvez anemia ou so exaustao nos dias que adoro e sou adorado entre folgas da academia que nao me fazem tao bem quanto eu gostaria mas como mal e sinto saudades do sol sufocante na estrada tomada de poeira e voce olhando pra mim com essa cara feliz sem nenhum desanimo e isso é algo novo e alegre e quero dividir os minutos antes de ir embora ate formar uma escada que leve ao inicio de todos os momentos que nao aceito deixar.

sábado, 7 de junho de 2014

Praia E Opioide.

Foram horas acolhidas no calor protetor de uma baleia em forma de botao de papoula. Uma papoula quase podre mas os beijos estavam otimos. Vento morno na pele quente. Marroquino andava pela praia e Paula ia do boquete ao carinho em intervalos sem sincronia. Marrocos voltou pro descanso depois de esgotar seu 25i. Eu devia  cavalgar no paraiso quimico mas aparentemente Tramadol nao ia pro meu cerebro. Decepçao de merda. Anos esperendo por um opioide e o que ganho é alegria leve e diminuiçao da dor. Oito capsulas de 50mg em menos de sete horas e nada que chegue aos pes de um MDMA adulterado. Aproveite a garota, o clima e a musica. Vontade de deitar e foder e me levanto pra mijar. Meu corpo treme e quase perco o equilibrio. Tonto e confuso. Mijo e aviso Paula que nao to bem. Partimos devagar pra carro e a nausea aumenta. Caralho, parece que to de ressaca e a coceira que insistia no nariz se espalha pra todas as partes. Nao seguro e saio do carro. Ajoelho e vomito suco de laranja, um pouco de vinho e restos de capsulas de gelatina. Fantastico. Nao ganho o prazer esperado mas quase a lista completa dos efeitos colaterais da heroina. Tendo a sensibilidade que tenho pro THC nao posso reclamar de ser leproso pra alguma outra. Sem a salada de substancias no estomago me sinto menos lixo. Na barraca com Paula respiro pra por o mundo mais parado e quase apagando chupo seu peito. Sexo contra desmaios. O meu sobe e ela monta. Vigio pra ver se Marrocos nao aparece e ta um forno ali. Suor, tesao e fraqueza. A consciencia perde pedaços e pingos escorrem nos olhos. Fico insensivel e ele abaixa. Ela vai pro lado e penso que se eu me jogar no mar irei impedir meu peito de implodir mas com a brisa na cara o sangue preenche de novo o pau. Sua boceta tao molhada e com remedio pra irritaçao fazendo dela uma sobremesa linda e amarga. Enfio a lingua numa macia concha coberta com cinzas de cigarro velho. Ela goza e minha boca esta quase dormente.

domingo, 1 de junho de 2014

Excessos e Fluidos.

Maconha. Duas tragadas e todo o corpo dela era uma bala. Virou a pessoa mais sexy que ja conheci e sentei no chao do chuveiro para lamber seu cu. O THC tava forte ou minha sensibilidade aumentou. Tive que pedir um tempo pra me centrar. Passou as maos no meu pescoço e cambaleei. Era uma guerra total contra a insanidade, a bad numa realidade coberta por cobre em ventanias de cobre e caos. Deitei no quarto e descansei. Ela ia cochilar mas procurei me aquecer na sua boceta. Acordei e ele subiu. Existem falhas na minha memoria varrida de informaçoes em montanhas. Ela gozou tres vezes e eu duas. Quando ta nesse nivel nao faço questao de perder porra, mas sentir alguem gozando com minha lingua sempre sera bom. Muito bom. E aquele cu. So pra mim ela da aquele cu.