segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Manure And Roots.

So os suicidas sabem se divertir sem culpa. Vamos beber qualquer veneno que possa nos levar um pouco mais longe e nos dar sorrisos sem filtros. Vamos cheirar a fumaça de merda seca e madeira umida porque as gotas do teto parecem tambores. Tambores com couro de vidro.

sábado, 19 de janeiro de 2013

X X

Um intervalo agradavel e ainda nao sei o nome da peça. Por que continuo me intoxicando com o ar? Por que me sinto tao bem sozinho? Estou crescendo no escuro.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Caçando No Micro Ondas.

Sou meu rato faminto de laboratorio. Sou um rato refrigerado abraçando o demonio verde, competindo forças com o demonio verde. Ele me arrasta num scan disk de logica e meu corpo é abstraçao. Se me perguntarem se estou bem nao poderei responder. Nem levantar o dedo. Respiro e nao me desespero porque sei que é questao de tempo e resistencia. O touro gigante cança e cai depois de pagar minha passagem. Todas as perguntas que importam sao respondidas em graficos de QI vulcanico. Apago quando a bateria acaba. Acordo como quem volta da caça apos ter derrubado um rinoceronte negro.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ontem.

Sempre quis saber como seria encontrar minha copia identica. Ontem aconteceu. Pode ter sido graças aos novos ingredientes. Eu estava bem alem da fronteira do espelho e fechar ou nao os olhos so mudava a forma como o sonho era apresentado. Abertos eu via o mundo perfeito de um recem nascido sem sexo definido, na ediçao sem dor, na experiencia sensorial do Eden que gritava Agora! Fechados era o mergulho num inesperado umido de dopamina na capa do meu inconsciente se solidificando em tempestades de orgasmos suspirados. Quase dormindo e extremamente acordado eu me vi na minha frente, me encarando no meio da luz forte e cores quase absurdas. Reparei na boca e depois nos olhos. Ele tambem. Veio o impulso quente e natural. Me inclinei pra frente e quando o beijei descobri o tesao sem controle de um estuprador beato em extase.  Nao deve ter demorado mais que tres segundos.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Gravata.

Quando garoto passei um bom tempo, um tempo indefinido, me masturbando sem parar sobre a confortavel cama da minha mae. Uma punheta zen que terminou no meu maior orgasmo. Até agora.  Acabei de experimentar a asfixia auto erotica que tanto execram na midia. A midia é uma puta. Uma puta hipócrita de cliente gordo. Peguei meu cinto, prendi na janela, coloquei um filme porno no laptop e na medida que ia me excitando, aumentava a pressao do cinto que fazia um laço no meu pescoço. De cara se voce aperta muito a excitaçao diminui junto com a ereçao. Apertei menos para me animar mais. Me empolguei e diminui o ar. Em elguns minutos(ou segundos?) meus labios estavam dormentes e eu suava frio. Menos pressao, respirei e pressionei de novo. Pareceia que a minha cabeça era um balao inflando. Tocava, tocava, tocava, cuspia no pau e tocava mais. Leva um tempinho para sacar o ritmo. Uma pressao absurda em todo nariz. Um barulho de tambor nos timpanos. Fiquei na pressao media e continuei. Suor frio aumentando. Faltava pouco para gozar e tirei todo meu ar. Totalmente sufocado e o prazer cresceu. Sabia que estava para desmaiar mas ai entra a questao nova: eu sabia que estava para apagar mas eu TINHA que gozar. A ideia de morrer desapareceu e a de gozar me dominou. Gozei um jato forte que bateu no meu queixo. Correu eletricidade no meu corpo todo e so quando essa descarga passou voltei com a respiraçao. É muito facil morrer assim, mas nos segundos proximos ao apice, voce nao vai se importar.