terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Com Camisinha.

Vamos conversar um pouco. Fumar um pouco. Ta rolando um video legal para chapados na tela e sabemos que iremos foder. Pele branca com carne macia. Quente pra caralho mas da pra levar. Ela geme e eu sei que a vida acaba quase sem começar.  Me arranha e sei que as marcas ficarao comigo alguns dias. Paula vai pilhar com essa parte. Ok. Isso nao atrapalha minha segunda gozada. É um jogo aberto e tem desses momentos. Adultos se divertindo praticamente nao olham para tras.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Foi Otimo.

Mesmo podendo cair tanto pra não conseguir mais me levantar sem ajuda profissional ou babando grosso e demente eu vou de novo e de novo e serotonina fodendo dopamina pra abraçar Paula no melhor dos abraços de praia. 400 mg de MDMAI nas capsulas do perdao. Bruno feliz no seu bong gigante e espaço pra esquecer deveres de escritorio. Útero é passado e conforto é agua de praia com rio no fim da tarde sem domingueiros tirando selfies e arrotando o ultimo funk lançado em jatos do cu de algum semi analfabeto  comedor de putas alimentadas na lavagem cara das academias formadoras de idiotas com cerebro de whey. Estavamos bem e tinhamos tudo com muito pouco. Andamos e andamos sabendo que acabaria mas o infinito em curta duraçao sempre tem mais sabor.

Áspero.

Quero sentir toda dor que não me mate mas que talvez me aleije se isso for o suficiente pra me retalhar em carne mais que humana e imprestavel  pra nao responder ao bom dia esfacelado dos sem sonho. Vou trabalhar na minha maior unha pra que ela fique fina e cortante roçando a retina que engoliu mais verdades plasticas nos dias de comemoraçao popular nos gritos de gol, nos gritos de eu te amo embrulhados em mídia e nos gozos em litros expulsos educadamente no horario nobre.  Até la vou me alimentando de cuspes alheios e aguas paradas de estradas perdidas. Lerei os piores sublimes textos nas bolhas vermelhas formadas entre dedos de pés rachados delirantes na contagem quebrada pro tiro que vomitará liberdade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Enquanto Ela Dorme.

Quando gozei o que vi e senti lembrava uma flecha enorme de energia azul. Falar de energia tem cara de papo hippie e detesto papo hippie mas traduzir experiencias assim nao é facil. Veio a larica. Veio o sono. De certa forma é preocupante porque ja sao varios momentos perfeitos. Acampando, viajando ou no isolamento do quarto no apartamento. Vejo o mundo como um verme faminto procurando pela pista que flutua ou pegadas de pes leves. O mundo tem odio pela perfeiçao. Acordo na frente e ela ainda dorme. É manha de quinta e pessoas trabalham la fora. Sou egoista e talvez atrapalhe seu sono mas dou varios beijos. Sorriso preguiçoso. A perfeiçao das primeiras horas.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Boneca.

Por mais que o dia brilhe e eu tenha otimas opçoes, um pedaço podre, sem dignidade e essencial acabará me jogando num canto escuro perdido metendo a piroca em buracos imundos que fariam meu eu sobrio vomitar. As 13hs trocava ideias com lindos peitos adolescentes de dezesseis anos. Dezesseis anos com voz de treze e disposiçao pra foder de veterana. E dai que isso sera amanha se agora o pau ja grita ordens inflexiveis de comando? Mestre pau. Comandante pau. O filho da puta pau. Sai do hotel e rodei. Carros de luxo cruzando com barracas casulo com mendigos passando de nada pra nada passando fome quase morte aliviando a paisagem. Aposto que eles precisam mais de uma arma que de comida. Eu seria generoso se tivesse algumas. Travestis na pista. A maioria hibrida entre garoto com jeito de menina de cidade pequena com hormonios e implantes de açougue. Fiquei excitado. Sou um verme com boa aparencia fugindo do sol e querendo gozar pra poder respirar melhor. Boneca loira. Um lance loiro que nao deu certo cheio de carencia e rachaduras que ninguem se importa. Me leva pra perto das arvores imaginando casamento e amigas invejosas. Nao criei seus delirios mas vou aumentar suas decepçoes. Ela confunde dor no saco com amor. Cheiro de merda e me anulo ate acabar. Finjo interesse pra sair de la sem ser atacado. Ela pega um taxi sem saber que irei ignorar todas as suas ligaçoes.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Moxy.

Li reports e gostei. Psicodelicos com grande feeling me interessam e eu tava precisando. Parecia sede. Desidratado. Pré seco com os primeiros graos de areia nascendo entre gengivas. Quinze miligramas de moxy encapsulados. Um pouco mais que o padrao pra manter afastada outra O.D da lista. Vai que nao morro e vegeto com enfermeira fazendo minha higiene e realizando fantasias de armario. Nao. Acampamos perto do farol, na parte elevada pra ver o mar de camarote. Nego nem sabe onde fica direito. Alguns aparecem por la pra cobrir a grama com latas amassadas do lixo mais comum. Povo. Funk. Religiao. Final da tarde e partem. Ta batendo. Chegando rapido e é foda digerir na pressa. Cores intensas e puras. Body load grosseiro e nao foi pior porque o amargo nao abriu na lingua estourando um placebo de vomito. Nem precisa. As novas subs nao entendem de sutilezas e roxo se agarra com amarelo que faz parceria com um frio totalmente contrastante praquele sol de sauna na barraca. Sem feeling alem do mal estar. A cabeça de Paula é uma estatua muito colorida de borracha ou cera. Se expande, contrai e contorce as vezes grotesco as vezes sabor artificial de uva. Tanto faz. Será a segurança da trip e fora a maconha que fuma sei que poderei me jogar tendo ela por perto. Nuvens, ondas em sequencia macia, vento usando dedos suaves e sem digital do meu umbigo aos olhos pra que eu esteja num quadro de tinta convulsionando pouco se fodendo pra intervalos. Arte. Toda a arte ignorando os limites entre obra e espectador. Descemos e andamos na areia firme pra pisarmos na agua morna  simulando a extensao da minha pele e se escrevendo como o melhor mergulho de todos. Eu nadava na temperatura perfeita numa praia baseada em alegrias enjauladas. O moxy abaixa e completo com quatro bolas de maconha. Paula se faz de bong pra mim.Ta feliz tambem e por que nao estaria? Nasceu lua cheia com duplo brilhando molhado e depois do dizimo da contemplaçao fomos andar. Um farol proximo disparava em branco e as poças irregulares por onde iamos criavam essa ilusao de caminhada sobre um etéreo aquoso embrulhado em sacos de veludo quase transparente. Veio o feeling. Um dos grandes.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Maconheiro.

Foram quase duas semanas fumando maconha no bong regularmente. Doze dias mas nao vinte e quatro horas por dia. As vezes pela manha depois de acordar. As vezes a tarde e sempre antes de dormir. Queria sentir de verdade a pegada da erva e entender um pouco o que é ser um maconheiro porque sempre olhei torto pra eles. Foda. Maconha tem atrativos. Varios atrativos. THC é uma substancia fantastica. É uma das melhores e pelo preço qualquer fodido de grana tambem pode comprar. Maconha é barata e o que mais tem é quebrada vendendo. Ganja pode te fazer dormir facil como se tu tivesse mandado 2 mg de Rivotril para dentro. Pode fazer teu pau subir e ficar assim por horas enquanto tu fode, viaja na trip, goza e quer foder de novo. Maconha é Viagra natural. Larica. Nunca na tua vida sua lingua vai curtir tanto um pedaço de chocolate quanto na Larica. Um pedaço de chocolate ou de pizza ou de o que quer que tu ja tenha comido. Tudo é infinitamente mais gostoso na Larica e isso nao vai ser noticiado no tele jornal ou indicado pela tua mae. Fiquei varias vezes bojado e isso é bom mas pode te quebrar porque... é bom pra caralho. Serio. Tu vai implorar pra ficar mais um tempo sem fazer nada a nao ser aproveitar o vento entrando pela janela e massageando seu saco. Fazer nada chapado. O maravilhoso ocio chapado. A pós foda na brisa. Tu vai engordar. Vai trepar como nunca. Ficará bem menos tenso. Verá a vida com menos pressa e talvez troque de emprego. A fumaça é escrota e irrita a garganta mas da pra passar. Por algum motivo tem gente que realmente vicia. Nao é meu caso. Agora entendo melhor esse pessoal mas vou continuar dizendo: quem gosta mesmo nao fuma todo dia.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Eles Fodem E O Filme É Meu.

Eram as pernas tremulas de um louva a deus macho e desajeitado tentando encontrar a boceta da garota. Eu tava la deitado, fumando no bong e tentando curtir o show. O louva a deus gigante e a gostosa. Ele perguntou se eu nao ia participar. Ate toparia mas ele parecia um zumbi com tesao e zumbis nao estao entre as minhas fantasias mais quentes. Eu olhava e me masturbava. Ela de quatro e ele dava estocadas com intervalos longos, cansados e silenciosos. Pensei em gritar com ele. Pensei em manda lo embora. Pensei em ir na favela comprar coca e bota-lo pra  cheirar todo aquele plastico feioso de periferia suja carioca e ver se rolava alguma reaçao menos sedativa. A maconha bateu e meu pau trincou. Duro. Duro. Duro e puto com o louva a deus. O rapaz, meteu uma, duas e tres vezes. Na quarta travou colado na bunda dela e eu pensei: "Morreu!" Nada. Tinha gozado.  Um gozo de louva a deus gigante zumbi. Ele deitou e segurei nela. Naquela bunda minha e safada. Segurei no ombro. Prendi seu pescoço e mandei.Queria abrir sua coluna ao meio e esporrar no ar. Fazer dos meus espermatozoides o novo oxigênio e fecundar a cidade enquanto passam manteiga no cu da sua amante travesti. Sairiam milhares de minusculos eus excitados e com sede de fodas sem perfume.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Fumar, Foder e Comer.

Entao voce ve gente fodendo. Depois voce fode e se masturba ate foder de novo. Fuma no bong enquanto te chupam. Pela manha o que sai nem parece mais direito com porra. Talvez uma gelatina com agua em excesso. É a compulsao do que tu prendeu por muito tempo deslizando nos degraus da fumaça como um carrinho de super mercado lubrificado. Comi o que aparecia porque preciso de tudo isso de novo, todos os doces e salgados nos seus valores reformulados. Por mim nem sairia do apartamento tao cedo. Comer, foder, fumar e desaparecer sob o ventilador. Pausas pras bolas engordarem e pro foco nao nublar ou pode ser que se perca e nao faça nenhuma falta. Ainda sonho com uma piscina cheia de bocetas depiladas e molhadas  com pedaços de salada de fruta.  Se eu gozar na maconha pode ser que ela fume e diga que tem gosto suave. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Contra A lei.

Troquei bem pouca ideia com Cézar mas ele era claramente diferenciado. Gostava daquele mundo. Nao da tensao ou de se esconder. Gostava de estudar as substancias e era educado. Nada de coca ou crack, nada de merda com gancho para prender em novos escravos. Nao era um dono de boteco vendendo cachaça para quem quisesse. Foi preso. Saiu com a cara na capa de um jornal como animal sujo pra ser exposto e cuspido. Um policial disfarçado comprou maconha com ele. Maconha. A matéria falava dele como elemento perigoso pra sociedade. Nao roubou milhoes. Nao matou ninguem. Nao abriu fabricas de lavagem cerebral. Queimado pela midia e preso num local quente e abafado por nao sei quantos anos. Muitos irao dizer que agora esta pagando por ter andado errado e que tem mesmo é que se foder. Ele vendia maconha e nos adoramos maconha por tudo que ela é e tudo que ela nao é. Cézar nao estava do lado errado. A lei esta. A lei e seus executores amargos vestidos em medo e pre conceitos. A lei e seus caçadores de bruxas imaginarias tentando nos fazer olhar so pra onde ela permite e deseja. A lei que corta nossas linguas e emudece nossas mentes mentindo para nos. Nos escondendo o obvio. Nos agredindo com propagandas pra fortalecer nossos corpos e cegar nossas vontades. A lei nos quer manipulaveis e maconha, ecstasy, LSD e varias outras substancias podem abrir janelas, portas e possibilidades de liberdade. Nós temos a coragem de experimentar alem das cercas. Os homens da lei que devem se calar. Nao Cézar. Não nós.

*Errata: na verdade todas as "provas" contra Cézar foram plantadas pela policia. Ele foi torturado fisicamente por horas.

sábado, 4 de outubro de 2014

Me De Sua O.D.

Duas trips e duas ODs. Eu devia estar espantado ou ao menos preocupado mas o que ficou foi essa excitaçao do novo batendo, chutando e prometendo. O excesso muda tudo na trip. Nem parece a subs que ja usei e cataloguei. O mal estar e os vomitos na possibilidade de parada cardiaca. Talvez o ultimo momento antes de um ultimo black out até o piso molhado. 2c-e e 2c-p. No pico vieram as conexoes. Me liguei com outros pontos, outras pessoas, outras ilusoes de consciencia nessa rede invisivel pra quem nao arrisca.

Bolhas Na Brisa.

Acordo e ela ta ali deitada, dormindo descabelada e vai sorrir assim que abrir os olhos. Outra noite fumando maconha, fodendo e curtindo laricas. As drogas e ela. As musicas e uma gatinha com cara de tigre chapado  se espreguiçando sob o ventilador silencioso. La fora o sol carboniza se tu respirar mas aqui nossa brisa é lei e o que mais gostamos é de nos acostumarmos mal. As vezes DMT e outras gosto de boca com hortela.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Noite Com Nuvens E As Tres Graças.

Foda se a realidade. Nem que seja por so oito horas de delirio lucido eu quero é a distancia do chao e quanto mais alto melhores serao as memorias do que vi la de cima. Dia de combo e combo so vale pros experientes com bolas grandes. Tenho bolas enormes no mundo das drogas. Sou faminto suicida mandando arruda siria pra dentro com leite. Fumando DMT e afundando nas pernas de Paula. Meu ego infla, congela e se compacta. Toca Moondog e suas notas metalicas arredondadas fazem xilofone nos meus dentes. Olho pra ela e textos desconhecidos dançam no jeans. Rosto desmontando sobre camadas de carne instavel e o barulho do mar tem dedos delicados. Novo turno: MACONHA. Harmalina, DMT e THC fazem meu trio preferido. Os indios sabiam do que falavam mas branquelos entediados com criatividade em falta sempre deturpam pra pior. O diferencial ta no jagube. Harmalina é a expansao do jogo e nego entende tudo errado. Fodam se. THC e DMT fazem a foda. Que foda linda e suada. A estrela entre nuvens esta tao perto e nao sinto minhas costas no edredom da barraca. Psicodelicos normais distorcem mas esse combo vai alem da empatia. Vejo os deuses luz na lanterna ligada e meu pau entra e sai de Paula. Minha cabeça fora da entrada e outra vez o mundo é perfeiçao.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Diga Sim.

Methallylescalina. Tocava Slipknot. Iowa. Uns 15 minutos de imagens liquidas sobre atrocidades e mortes. Eu era Satan de olhos arregalados no topo de um monte e excitado com o exagero delicioso cobrindo minha lingua, mordendo, fodendo e escarrando maravilhosamente meu cerebro. Tudo em vermelho.Sangue. Sexual e quente afogando ovelhas bebadas e bons samaritanos de vida dupla. O fim da humanidade tinha cheiro de maçã. Paula nao se espantava. Estava segura e sabia disso. Anathema. As musicas em crescendo me moldavam num insano romantico. Se foi ruim? Nao. Foi maravilhoso. Prazer é prazer e se voce nao tem vergonha de ser multiplo acabará passando no ceu da boca cada milimetro dos seus gozos. Massive Attack. Heligoland. O CD perfeito. Ainda chapado. Bem chapado e fumando narguile. Eu era fumaça mista de Paula e Massive Attack. Eu era tesao singular sem controle em niveis nunca sentidos de calor sem pele. Felicidade. Felicidade. Felicidade.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Lagartas.

Uma multidao de fantasmas tirando fotos ao lado de estatuas mais reais que ela e eu nao queria estar la. Nao sou anti social, so tenho fobia de idiotas que se movem em grupo. Mais do mesmo em roupas diferentes num espaço que poderia ser melhor aproveitado. Um matadouro de jaquetas de couro preto e cabelos compridos talvez. A mao de Paula segura a minha e pode ser que por isso eu nao tenha explodido. Ela é boa em manter minha desordem atras da fronteira da auto destruiçao. Ela, viagens e boas drogas. Andamos pela orla usando radar pra alguma foda com estranhos agradaveis e so bipam gays em cantos pouco iluminados nas sombras de quiosques com cheiro de mijo. Catadores de lixo genital. Adolescentes apaticos fumando maconha quando deviam estar fodendo e meninas de cabeça leve e bunda pesada distribuindo fantasias quase concretas pra semi estupradores de fim de festa. Esbarramos com Andreia e seus errantes. Mini bong na bolsa de Paula e paramos na areia. Fumo e sinto frio. Eles chapados e sem graça nas suas trips caidas tentando ressuscitar a sensibilidade que cortaram anos atras. Converto frases agressivas em imagens de baloes, pego seus contornos negros e flutuo. Eles se levantam e se despedem. Nao me importo e nao retribuo. Paula me aquece e o THC me distancia. Voltamos pra barraca e boto a mao dela no meu pau. Ela sobe e faz a dança. Seu suor e seguro o gemido quando gozo. Ela acende o narguile e nos deitamos soprando fumaça de maça.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Goze!

A mulher mais gostosa da epoca nao é nada pra mim se tiver uma voz que me irrite, e isso é facil. Paula tem aquela voz tipo AA de tao limpa que imagino cristais flutuando. Esse lance com a musica ficou mais forte depois que descobri a sinestesia com THC mas a real é que sempre pude entrar num transe leve com as musicas certas. O THC so jogou tudo em baixo da lupa. Naquela noite eu tava sobrio e excitado. Tara na voz dela. Queria foder a melodia e o timbre. A fonte da musica pressionando meu pau e pedi pra ela cantar mas nao terminou o primeiro verso e puxei sua cabeça ate quase engasgar no talo. Um caralho com fome de arte sendo engolido e babado. A garota adorando. Paula é otima. Pedi pra começar de novo e de novo quase forcei a entrada antes da frase terminar. Porra escorrendo do queixo antes deu beijar sua boca.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Velas E 25B.

Ela tentava vomitar ajoelhada no chao e com a cara no vaso mas eu era tesao, lisergia e punheta. As curvas firmes e as cores afiadas, macias e moldadas na luz amarela. Levante e volte pro banho. Fique de costas e esqueça o enjoo da argyreia porque sou um pau de respiraçao unica farejando trilhas que façam gritos em porra. Uma, cinco, cem estocadas e varios rostos em um esculpido e duro me encarando na musica de choques quentes e violentos ate a pausa seca encharcada de fome nos levar de volta pro quarto. A garota linda fodendo no monitor azulado e Paula abrindo a bunda, mostrando o cu e fazendo tudo suar. Era a semi angustia de nao conseguir gozar numa montanha russa.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Curral, Menage e Vinho.

Adoro domingo. Todos os outros dias da semana parecem tao pre determinados pelos deveres do bolso que fica no domingo a folga pras diversoes improvaveis. Quarenta minutos atras estavamos preparando doces na cozinha e agora as garotas se pegavam na minha frente dentro dum curral perdido nesse canto pouco explorado do bairro. Um dedo medio pra cada boceta e um cao proximo latia assustado pelos gemidos. Paula e Andreia. Metia em uma. Metia em outra. Elas se masturbavam. Beijo triplo. Carros passando e alguem gritou. Enjoo do local. Tenho que passar a lingua e a rua tem suas limitaçoes. Apartamento, conforto, musica e vinho. Andreia vai tirando a roupa pra nos mostrar seu espartilho. Pra nos atiçar com a calcinha gostosa. Paula gostou e meu pau tambem.  Chega aquele ponto em que voce nao se lembra da ordem das coisas mas ta tudo otimo. Andreia me chupa e Paula dança quase nua. Vira a bunda faminta e por pouco nao grito pra ela me dar. Bocetas. Bocetas. MDMA e M1 te levam alem da foda mas ser chupado enquanto aquela que te chupa cavalga e rala a boceta com outra é memoravel pra caralho.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

DOC.

A virtude pode estar no meio mas o tedio so morre nos excessos bem pensados. Fim de semana acampando. Fim de semana com drogas. Fim de semana fodendo na cachoeira e madrugadas contando estrelas cadentes num ceu limpo dos medos da cidade cinza. Meu primeiro DOC. Quadrado ultra amargo pra quem nao tem saco pra perder a onda na metade da festa e eu quero é relaxar muito louco com facao ao lado isoladao na floresta e ser mimado por Paula. Nao da pra dormir so viajar e as cores sao como neon e algodao traçando simbolos em campos ingleses. Pego meu pau e ta colorido de rosa mas o verde das folhas la fora grita sem machucar. Massive Attack ou Portishead com minha mao tremendo fazendo cristais azulados que vibram no frio dum prazer aflito e crescente. Nao sai porra da punheta mas tambem gozar é o de menos.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Vício.

Ela sabe que to cansado mas nao se importa ja que eu tambem nao to nem ai pra minha auto detruiçao em desgastes de porra e sono perdido com suor pingando nos olhos e gemidos ritmados no silencio que nos escuta e se masturba. Pega no meu pau, diz ser so brincadeira inocente e engole qualquer gota que escorra pra depois fazer aquela cara quente de safada e deitar ao meu lado pensando em repetir com novos toques nos proximos minutos. Ela quer mais porque adora me ver gozar e gozar me vendo na reserva do folego. Vício.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Menage e Dubstep.

Alguns minutos atras e eu estava fechado em pura logica THC, sentado na cozinha e tentando ouvir so a musica do cel. Dubstep la no fundo e as duas conversando e bebendo vinho. Parece que se deram muito bem. Fui pra sala e o som do note rodando sem acompanhamento. Me perguntei se estavam se pegando. Acho que foi o inicio do meu tesao pelas possibilidades da noite e meu pau ainda nem fazia parte do meu corpo. Trips pesadas de THC me tornam um anti social feliz mas quando vai caindo quero me afogar em pele e calor alheio.  Deu vontade de checar mas voltaram com o papo e eu vendo textos coloridos, respostas perfeitas num estilo que nunca terei careta. Paula me chama de novo pra deitar com ela. Disse que Bruna tava quase apagando. Sem chance. Paula tem a manha. Sabe o que vou querer quando eu voltar pra Terra antes que eu saiba e foi me guiando pro quarto. Branquinha de preto bissexual e na vibe. Na nossa vibe. Sem frescuras com drogas e no grupo dos inconformados com o tedio auto imposto pelos homens de bem. Bruna. Uma delicinha com gosto pela moda. Juntar as garotas pra comemorar o domingo porque domingo pede fodas e boas decolagens. Deitei no canto. Bruna no outro. Paula no meio. O obvio pode ser excelente e dos pegas iniciais Paula ja levanta e diz: Vou tomar um banho, por uma sainha e um top e volto logo. Felicidade sem ranger de dentes. Viro e pergunto: Bora pega la? Bruna sorri com brilho. Eu lambia o cu e Bruna a boceta. Creio que tara define o que sinto pela bunda da Paula e dividi la com alguem em sintonia dava dor no pau bombando livre. A primeira gozada veio de Paula com minha lingua. Coelha gostosa. A segunda de Bruna com os dedos da Paula e a terceira novamente da Paula com minha cara molhada entre suas pernas. Assistir duas mulheres se pegando é bom e ser chupado ao mesmo tempo por elas é otimo. Quase explodi mas nao gozei. Ainda é cedo pra gozar.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Jangada.

Nao era cocaina mas fodia o nariz e essa parede amarga sujando a garganta so trazia lembranças de anestesia e depressao. Mas nao vinha euforia ou a coceira falsa da dopamina, eu tava tentando me segurar em qualquer parte desse carrocel acelerado e colorido. Tonto e com frio nos pes suados por baixo do cobertor. Marcos girava a lampada brotando padroes 3D e a beleza se esforçando pra nao sair em vomito no quarto refrigerado. Uma perna. Carol tinha rasgos pre concebidos na calça e segurei num deles pra nao cair. Qualquer calor é magico e saudavel prum naufrago em ketamina e em flashes beijava uma boca sem rosto. Ate pensei em foder mas mais provavelmente veria pedaços do meu almoço saltando  em mim, nela e em todo aquele barco que por pouco nao me entupiu de muco. Special K nao vale a pena.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Namorada.

Todo mundo mente mas algumas porradas sao realmente escrotas. Eu ja usei crack, coca e sei la mais quantas drogas de risco mas foi nela que viciei. Precisava da sua voz antes de dormir e da certeza desse conforto todas as madrugadas. Eu gosto de drogas. Gosto mesmo e por isso o respeito nessa relaçao esta na linha de frente. Nem todos sao assim. Na verdade, as vezes penso que so eu sou assim e isso é uma merda. É uma merda mas eu tava de boa ai voce surge largadona esquisita e meio hippie puxando conversa abandonando os maconheiros e cheiradores la na pedra. Isolamento por longos periodos tem dessas coisas: tu fica com a defesa baixa. Estranhei a barriga feia e o chinelo sujo. Quis te passar pra Marrocos mas nao rolou. Ele so tinha maconha e eu era o cara usando coisas diferentes. 2c-p pra garota. 25-i comigo. Falou de liberdade sexual e experiencias. Mostrou possibilidades numa cidade de tedio e fui mordendo. Sou o cara das substancias exoticas que cheiram como mel. Adrenalina e novos lugares. Fodas e intensidade. Viu os videos e curtiu o blog. Pensei que fosse olhar de tesao mas era fissura so que nao meto no sistema nenhuma corrente enquanto teu lance é pó. Cocaina pra acordar. Cocaina pra cantar e pra continuar na noite que vinha crescendo sem me mostrar. Eu gosto das drogas mas ja gostei mais de voce. Foi bom mas toda trip uma hora acaba.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Domingo E Mergulhos.

A ideia era foder mas veio a porra de uma sobrecarga de THC e me desconectei. Segurei nas suas costas para nao flutuar e ela entendeu. Isso ja rolou antes umas duas vezes e de certa forma sempre é engraçado. A intensidade caiu e ja pensei no MDMA pra nossa festa particular. Tava grande pra consumir assim e taquei no dichavador. Funcionou. Pequenos graos amargos descendo com agua. Menos de dez minutos e o inicio de um gel azul nas pernas. Foi o onset mais rapido que ja tive. Nem meia hora e veio o trismo. Quem nunca usou fica no escuro por mais que racionalize. Tocar uma punheta é legal. Foder pode ser otimo mas dropar MDMA fica muito alem do que alguem podera entender se nao estiver por dentro do carrossel das substancias divertidas. Fritos ate chegam perto mas so quem derrete saca do potencial maximo do XTC. Paula levou suas pupilas dilatadas pro banheiro e voltou com um espartilho preto e saia longa. A parte da saia entre as pernas estava presa na cintura e uma meia arrastao aberta na boceta. Boceta toda depilada. Virou a bunda descoberta. Serotonina em litros. Piscina olimpica. Oceano. Vem ca agora e fica de quatro. Cu de luxo pra enterrar a lingua sem medo e sentir mordidas quando o pau ta dentro. Deslizei a cara, patinei com a boca na carne rosa e parar nao era opcional ate onde havia notado.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Minha Fumaça Sobre Os Caes.

Afundado no puff preparo uns 100mg. Sou um monge querendo flutuar alem dos gritos me preparando para acender aquele longo sorriso. As vezes tenho duvidas sobre a potencia e pego leve mesmo ja tendo preparado e puxo pouco e lentamente. A seringa do Frank parece cheia ate nuvens passarem na garganta com o sabor de sempre. Sempre nunca é a mesma coisa nesse tabuleiro. O campo vetorial ta diferente. Mais fino e sutil. Vejo movimentos como os de uma serpente se movendo e o filme aparece quase de imediato na tela. Pessoas. Presenças humanas. Um cara com barba, uma mulher e outra nao identificavel. Memoria fabricada conversando comigo. A definiçao da cena  se forma inedita. Amigos antigos num reencontro e arvores e o sol pelas folhas. O DMT brinca e vou atras. Sao quase horas em um minuto e meio. Abro os olhos e Anathema ainda toca. Mal passou a primeira musica. Teias vermelhas pontilhadas e frouxas nas paredes. Que paz absurda. Macacos passam fazendo barulho num trio eletrico e nao desejo suas mortes de imediato.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Boquetes E Poeira Quente.

To frio e a cabeça roda. Ela me chupa mas to caindo. Preciso me recuperar, dar uma pausa e descansar porque ta foda de tanta foda e tantas drogas e essas gozadas na sua boca cheirosa e os transes de THC ou os saltos em DMT e os vomitos com Tramadol e caminhadas pra longe do povo e suas musicas vagabundas e rasteiras. Talvez anemia ou so exaustao nos dias que adoro e sou adorado entre folgas da academia que nao me fazem tao bem quanto eu gostaria mas como mal e sinto saudades do sol sufocante na estrada tomada de poeira e voce olhando pra mim com essa cara feliz sem nenhum desanimo e isso é algo novo e alegre e quero dividir os minutos antes de ir embora ate formar uma escada que leve ao inicio de todos os momentos que nao aceito deixar.

sábado, 7 de junho de 2014

Praia E Opioide.

Foram horas acolhidas no calor protetor de uma baleia em forma de botao de papoula. Uma papoula quase podre mas os beijos estavam otimos. Vento morno na pele quente. Marroquino andava pela praia e Paula ia do boquete ao carinho em intervalos sem sincronia. Marrocos voltou pro descanso depois de esgotar seu 25i. Eu devia  cavalgar no paraiso quimico mas aparentemente Tramadol nao ia pro meu cerebro. Decepçao de merda. Anos esperendo por um opioide e o que ganho é alegria leve e diminuiçao da dor. Oito capsulas de 50mg em menos de sete horas e nada que chegue aos pes de um MDMA adulterado. Aproveite a garota, o clima e a musica. Vontade de deitar e foder e me levanto pra mijar. Meu corpo treme e quase perco o equilibrio. Tonto e confuso. Mijo e aviso Paula que nao to bem. Partimos devagar pra carro e a nausea aumenta. Caralho, parece que to de ressaca e a coceira que insistia no nariz se espalha pra todas as partes. Nao seguro e saio do carro. Ajoelho e vomito suco de laranja, um pouco de vinho e restos de capsulas de gelatina. Fantastico. Nao ganho o prazer esperado mas quase a lista completa dos efeitos colaterais da heroina. Tendo a sensibilidade que tenho pro THC nao posso reclamar de ser leproso pra alguma outra. Sem a salada de substancias no estomago me sinto menos lixo. Na barraca com Paula respiro pra por o mundo mais parado e quase apagando chupo seu peito. Sexo contra desmaios. O meu sobe e ela monta. Vigio pra ver se Marrocos nao aparece e ta um forno ali. Suor, tesao e fraqueza. A consciencia perde pedaços e pingos escorrem nos olhos. Fico insensivel e ele abaixa. Ela vai pro lado e penso que se eu me jogar no mar irei impedir meu peito de implodir mas com a brisa na cara o sangue preenche de novo o pau. Sua boceta tao molhada e com remedio pra irritaçao fazendo dela uma sobremesa linda e amarga. Enfio a lingua numa macia concha coberta com cinzas de cigarro velho. Ela goza e minha boca esta quase dormente.

domingo, 1 de junho de 2014

Excessos e Fluidos.

Maconha. Duas tragadas e todo o corpo dela era uma bala. Virou a pessoa mais sexy que ja conheci e sentei no chao do chuveiro para lamber seu cu. O THC tava forte ou minha sensibilidade aumentou. Tive que pedir um tempo pra me centrar. Passou as maos no meu pescoço e cambaleei. Era uma guerra total contra a insanidade, a bad numa realidade coberta por cobre em ventanias de cobre e caos. Deitei no quarto e descansei. Ela ia cochilar mas procurei me aquecer na sua boceta. Acordei e ele subiu. Existem falhas na minha memoria varrida de informaçoes em montanhas. Ela gozou tres vezes e eu duas. Quando ta nesse nivel nao faço questao de perder porra, mas sentir alguem gozando com minha lingua sempre sera bom. Muito bom. E aquele cu. So pra mim ela da aquele cu.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Quatro Meses.

Todos te avisam sobre os riscos com as drogas mas ninguem tatua na tua cara sobre os perigos de um relacionamento intenso. Paixao e amor podem te degradar o suficiente pra envergonhar crack e heroina. Das substancias que experimentei nenhuma jamais foi tao nociva. Foram quatro meses de exposiçao prolongada e ontem decidi terminar. Doi e trabalha como um machado decepando partes desprotegidas da minha vontade. Me concentrar, comer, malhar ou tomar banho. Nada ta simples. Uma maratona pra concluir o basico e a abstinencia me rasgando pra me vender por outra dose. Lamber o calor daquele quarto e acordar com ela se apoiando no meu peito. Ninguem faz uma campanha contra essa merda. Fazem grandes filmes e peças e gigantescos romances sobre as virtudes da pior das drogas. Talvez o primeiro dia seja o mais duro. Talvez nunca passe de verdade e eu continue numa jangada mal acabada ate ancorar perto de uma nova substancia, num novo vicio palido e insuficiente. Preciso de rivotril. Preciso dormir.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Barba E Algum Vento.

Olhava pro teto do barco e sabia que nao importava quanto tempo passasse eu nao esqueceria aquele momento. O vento circulava pelo meu rosto e eu estava bem. 25c-NBOH com ela ao lado e nosso cobertor preferido num jogo de pele falsa. Som de praia com noite caindo. A menina se excitava em pequenos delirios soltos e era divertido e quente escuta la. Baratas nos rondavam no chao e um pescador bebado arrumava cadeados inexistentes na embarcaçao vizinha. A cidade em volta era decadente de carrapatos barbudos com garrafas nas maos e fardas vestindo moscas inchadas de moral cristã e propinas em pus, mas nos dois estavamos no centro da nossa criaçao imaculadamente agridoce e naturalmente plastica.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Laricas.

Tinhamos pensado em foder na rua. Talvez gravarmos uma sextape para assistirmos depois de algum filme da fraca safra 2013. Tava tenso. Nao por ir trepar na rua porque isso é ate banal mas por lances ainda nao resolvidos espalhados na minha agenda de ansiedades. O haxixe no ziplock gritava pedindo atençao, querendo ser mao gentil fazendo massagem alem do cranio costurando pontos desconexos. Digo pra Renata como gosto do cheiro de hash e a garota ja passa o bong. Ela tambem ta na vontade de trepar mas sabe que preocupado o meu nao aponta pro ceu. Uma parte do laptop sobrava no criado mudo e de la saia a musica. Moondog. Nao sabia que tipo de trip Moondog puxaria so sabia que nao seria o obvio e se foge do obvio ja esta num caminho mais distante do esquecimento . Musicas quebrando germinando imagens nao sao novidades mas era alem. Era fome, uma absurda avidez por sons agradaveis e todos imediatamente convertidos em fluxos coloridos escorrendo daquelas caixinhas minusculas do laptop. Botei minha orelha embaixo e experimentava e sentia as ondas batendo e cobrindo minha nuca. Era a maximizaçao do tesao estetico auditivo. Da mesma forma que a larica tradicional me faz ver universos colidindo e se reformulando quando como chocolate o THC me dava agora essa apreciaçao desregradamente deliciosa com pequenos e profundos toques auriculares. Ouvi tres vezes o CD. Breve intervalo pra rir e beijar. Mais haxixe e foi a vez de T.V On The Radio. Pingos e respingos por nota. A melhor pizza da sua vida. O melhor biscoito barato e as melhores musicas que voce ja escutou mil vezes. A repetiçao do velho melhorado ate a insanidade vazante do que se consegue perceber. Larica. Na lingua, ouvidos, pele, olhos ou cheiros. Cada explosao é larica nao importando o sentido.

domingo, 18 de maio de 2014

Nao É Pra Todos.

Cada palavra vinha direto pro meu rosto, pros meus timpanos e eram algo muito parecido com pequenas abelhas saidas de um vomito seco. A angustia me fazia querer gritar ou atirar em todos no carro. E ele falava e falava e falava e espalhava seu hino anti vibe por quilometros de estrada e memorias recem deformadas. Aumentei a musica do celular mas com o minimo de THC que havia experimentado ele se imaginava a grande enciclopedia das verdades perdidas e da poesia de bar revolucionaria. O inferno vazava da sua boca e eu queimava por proximidade. Quem tem trips escrotas deveria saber guarda las e nao era o caso de Azeredo. Suas desolaçoes amorosas me contaminavam e levantar escudos contra elas me cansava. Luz nos meus olhos. Marroquino desesperado pra foder tinha levado o lixo. Lesbica. Desenterrou uma lesbica que mostrava mais interesse na minha namorada do que em qualquer tentativa de intimidade da parte dele. A lesbica lixo e seu celular conectado iluminando minha fotofobia pos haxixe. Uma garota do povo estupida como o povo mas esperta o suficiente pra notar vantagens na carencia de quem pudesse ser explorado por promessas de boceta lacrada. Uma intrusa com cheiro de cigarro e cerveja molhada em fatos de telejornais incendiarios. Eu precisava respirar, voltar pro apartamento e me isolar com boas musicas e beijos sem pedidos.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Farol.

Hash. Haxixe. Mini bong agua gelada e toda a pele do meu rosto era uma continuaçao da minha lingua. Eu via seu toque com a pele e era refrescante como pastilha de menta. Eu VIA.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Formigas E Nuvens Cinzentas.

Tava tudo revirado. Todos os comodos em cada detalhe. Minhas roupas jogadas e meu taser roubado. Eu havia acabado de chegar e so queria dormir mas fechar os olhos sem saber se vai acordar tomando porrada é foda. O pior é nao saber o motivo daquilo e nao saber o motivo me deixava inseguro. Policiais de merda. Lixo fardado farejando grana facil. Liguei pra advogada gostosa e nao veio nenhuma dica. Nao confie na competencia de advogadas malhadas. Xvideos, punheta e um cochilo. Migalhas pro meu sono. Amanheceu e preparei qualquer merda pra comer. Olhei pela janela e nada e a rua continuava calma. O quarto ao lado ainda nao estava iluminado pelo sol como os outros e o DMT coçava no bolso. Nem havia experimentado esse. Nao sabia se era coisa boa. Nao sabia se as fardas estavam por perto. Fodam se. Fodam se mesmo. Peguei meu travesseiro e joguei no chao sujo e os caes da vizinha latiam. Freebase no bowl com cheiro de alcool. Chama e fumaça de plastico.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Pra Doer.

Ele esta inchado e tenho quase trauma de toca lo. Essa boceta da trabalho e nisso veio o pau esfolado. O pau duro mas no momento inutil. Dor. Ontem na lagoa tava insensivel depois da metilona, dai lambi aquele cu e passei uma hora com os dedos dentro da sua calça. Foram as primeiras duas gozadas da garota na noite. No apartamento mais duas so na lingua e pela manha o pau heroi engolido e escavando socando e pedindo um socorro que nao estava nem ai. Eu queria mesmo era enfiar no rabo premiado mas seria aleijar a pica. Se nao me segurar acabo no hospital. Ta foda.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Foder. De Novo. E De Novo. E De Novo.

Haviamos fodido com estranhos. Haviamos fodido na frente de varios. Deitados no apartamento, no nosso canto preferido, sentiamos dor e satisfaçao. Sua boceta ardia e o freio do meu pau tava levemente cortado. Isso nao foi com os outros. Hora de namorar e ver filme mas tinha rolado algo porque mesmo cansados estavamos ligados. Sem drogas, so a vibe nova. Ela foi ajustar o DVD e o formato daquela bunda no escuro era um comando surdo. Duro. Duro quando devia no maximo rastejar na minha virilha. O ferimento pulsava baixo e ela engoliu. Eu nao queria foder mas eu tinha. Um imperativo solto na orgia. Meter, meter e gozar sem me importar se ela gozaria. Eu precisava por minha porra dentro dela mesmo ja nao tendo quase nenhuma. Gozei e levantei pro banho. Ela foi junto e me olhava como um estuprador totalmente sem empatia. Se ensaboou e empinou. Cresceu de novo. Doeu de novo.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Swing.

Antes das dez da manha mandei uma mensagem pra ela: bora pruma casa de swing no Rio? Respondeu que estava muito na hora e eu disse que seria melhor entao assistirmos Faustao e futebol, ou quem sabe um barzinho. Chegamos em Niteroi, tomamos banho e partimos. Ate agora nosso relacionamento parecia com um cara que pegou meio quilo de colombiana sem misturas e deu um bom tiro. Gostou e no inicio do comedown mandou outro e outro e outro e sabe que se parar vai acabar enfiando a cara no asfalto quente com pedaços de vidro pra abafar a noia. Ta foda. Nego se joga no abismo e brinca de dueto. Troca de casais estava entre uma das nossas maiores fantasias e de inicio praticar com desconhecidos é o caminho mais indicado. Casa cheia e banda tocando no palco. Alguns casais interessantes mas a maioria nao. Em baixo balada e em cima quartos escuros e corredores. Um casal de tequileiros nos chamou pra tirarmos as roupas e curtirmos a fantasia. Fantasia de ficar pelado e pegar tequila na garrafa? Ridiculo. Me peguei um pouco com a Re e saimos. A diversao era la fora. Chega de banda e quase todos subiram. No quarto mais escuro casais formaram um circulo em volta da cama e varios estavam no esquente. Um cara comia a parceira e nao dava pra ver grandes coisas nitidamente. Uma moreninha atraente com um careca sem camisa chamou minha libido. De cara a Re nao se interessou e noutro minuto chupava duas picas. O silicone no peito da morena tocou de leve meu alarme pra traveco mas aquela boceta era real. O lance de swing é cumplicidade e enquanto a morena recusava uma foda por menstruaçao Renata dava pro careca sem se importar que eu ficara na mao. Puta. Puta. Puta. Uma puta seria mais fiel. A piranha fodia e rasgava a nossa regra de que os dois tem que foder. Animal no cio dando pro careca de pau torto. Vadia sem disciplina que abre as pernas e geme como uma porca num banho de merda. Me afastei de leve e todos notaram, menos a vagabunda. O safado gozou em tres minutos e ela suava sem parar. Torci pra camisinha dele ter furado e ela pegar AIDS. Imaginei ela engravidando e gerando um bebe deformado de dentes quebrados mastigando seus bicos e cuspindo pus. Queria angustia e vergonha publica. Queria um tiro na cabeça de quem presenciou o ato. Fui pro corredor e o lixo veio atras. Piranha pegajosa e falsa dizendo que pensava no meu prazer. Minutos corriam e som de fodas multiplicando. Meu tempo indo embora e algo tinha que ser feito. Chupa meu pau! Pessoas passando e a ordem foi audivel. Voce é a puta de quem?? Sua. Voce é a piranha de quem?? Sua. Vem comigo. Voltamos pro quarto de antes e dei um tapa na sua cara seguido de um beijo de tesao e desprezo. Outro tapa. Abaixa a calça! Meti e ela se apoiou na cama. Fodia com odio e como senhor. Os tapas naquela bunda chamavam atençao pela força e minhas estocadas eram brutas e fortes. Mais tapas. Num lugar de trepadas leves a nossa foda se destacava. Tirei a camisa e o bone. Socaria qualquer um que tentasse se meter. Minha puta. Minha posse. Outro quarto e avisei: ou arruma uma mulher pra eu foder na sua frente ou espanco um dos seus amigos babacas na volta. Escolha. E se o parceiro dela fizer algo contigo vai ser bem pior. Rodamos e numa cama em espaço mais claro ela me montou na frente de varios. Chupei sua boceta arrombada e quando lavei a cabeça num chuveiro fiz contato com uma loira. Ela veio atras e nos pegamos. Renata continha o parceiro da mulher e eu era chupado. Nos quatro nos fechamos. A loira ficou por cima e sua pele era lisa e suave. Seu marido era compreensivo. Quinze anos de casamento e swing os transformaram num casal fascinante. Fodia e Renata observava. Sem o empate nao haveria paz. Minha raiva pelo seu descontrole. Terminou e pegamos um taxi. Paramos na praia amanhecendo e nos sentamos. Ela me olhava com devoçao.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Uns 14 Comprimidos E Prazer Pra Caralho.

Nao me lembrava mais se estava em 13 ou 15 comprimidos de Ritalina mas as lanternas de Marroquino e Nico ja iluminavam Renata. Eu nao queria parar porque meu dedo tava sensivel como um pau e entrar e sair daquele cu tinha virado obsessao. A dor no braço incomodava e a meia bomba denunciava a trip mas e dai? Coelhos dopados nao ligam se o teto pega fogo. Ela chupava na vibe da metilona mas mantinha a postura e subiu a calça quando viu a aproximaçao. Se fosse outro casal o show teria continuado sem pudores. Agua quente da lagoa e morna na praia. Luzes na areia quando arrastavamos os pes e o vento me fazendo tremer mesmo quase gozando. Quimica. Quimica. Quimica.  

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Cordas.

Incline. Mais. Isso. O primeiro tapa coberto por outros dois. Ela tentou sair. Ainda nao, nao acabei. Estalo quente na pele marcada. Foi o final na puniçao para disciplina la depois daquele erro escroto. Tentou ser suave com o amigo idiota as custas da nossa vibe. Aceitou que o amigo escroto impusesse a sua vontade sobre a minha e eu nao podia aceitar na boa. Um relacionamento consistente precisa de regras e era hora de sublinha las. Era pra ter acabado naquela madrugada mas eu ja estava viciado. Ela tinha chorado mas ainda nao entendia bem o que devia fazer e seu nome chamava pelo celular. Atendi. Indo pra casa querendo distancia mas querendo fode la e ver sua dor passar. Merda. Gritei e ela teve que ouvir. Impus as condiçoes e ela aceitou. Pagou meu taxi e esperou pelo esporro. Sem beijos. Vou tomar banho. Me lave. Deu pra ver a luta interior queimando. Cedeu. Me chupe. Vergonha e conflito. Ajoelhou e engoliu. Chega. Suba. Estava envergonhada e aliviada de uma maneira nova. Veio a leveza para os dois. Incline.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Felicidade Branca.

Havia vomito nas minhas pernas, braços, barba e do lado de fora da porta do carro de Marroquino. Vomito, areia e agua do mar. Mesmo assim a sensaçao de estar vivo me fez sorrir e alguns minutos atras tudo o que eu mais queria era um tiro pra acabar com aquela merda. Tentava manter o corpo erguido mas o enjoo era insuportavel. O efeito da Ritalina havia passado e o que ficou foi o encontro daquele vinho barato com maconha. Me levaram pelos ombros mas eu nao tinha forças.  Antes disso eu estava feliz, feliz como so um usuario da quimica certa pode ficar. Falante, sociavel e sagaz. Oito comprimidos e o mundo que se foda. Oitenta miligramas de felicidade branca.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Paraisos E Ego Death.

THC. Eu estava num pasto foda rodeado por morros, beijava uma boca quente, escutava a agua fria do corrego e tinha fumado o suficiente de maconha pra diferenciar muito pouco o real da minha imaginaçao.  Eram umas dez da noite e essa garota me chupava. Sonhos nao conseguem ser tao bons e intensos. A droga certa no momento certo e ganho o surrealismo na vibe perfeita. O ceu tocava a terra e da luz de uma casa perdida eu respirava a adrenalina de um possivel Leatherface na espreita. Foder e vigiar. O medo de ser assassinado combina com tesao. As nuvens abriram e tudo ficou mais nitido e prateado. Ela tambem fumou e se viu dançando. Me cavalgou e me molhou de suor ate eu gozar dentro. Gotas de porra escorreram da sua boceta e sumiram na grama. DMT. Montamos a nossa barraca sob a maior jurema que ja vi e coloquei o melhor do meu freebase no bowl. Tinha empastado um pouco e nao reparei na densidade. Talvez nao tenha ligado. Deitei a chama pra aquecer e ja puxei. Prendi e vieram imagens leves. Pensei se nao tinha estragado ou algo parecido e tentei de novo. Carburou e veio espesso. O mundo sumiu e incontaveis icones formavam o comite de boas vindas e essa era exatamente a sensaçao: ser o estrangeiro, engolido e digerido no inicio de um disparo pra cima violento e absurdamente frenetico. Vontades, singularidades, memorias e qualquer caracteristica que eu possa chamar de minha foi arrancada nesse tiro e nao importava a força que eu fizesse nao era o suficiente pra segurar o meu desejo mais firme. Nao sobrou nada e antes desse nada o desespero do fim. Entendi a morte. Um vazio completo e violento e ao mesmo tempo sem culpa ou moral. Nao sei quanto tempo correu e pedaços dispersos foram se encontrando e nessas particulas vinha novamente a necessidade e na necessidade o medo. Perguntei varias vezes onde estava mas nem me lembrava quem eu era. Nao foram mais de quinze minutos de completa desconstruçao. Nenhuma outra experiencia com psicodelicos foi tao profunda, assustadora e empolgante.

terça-feira, 18 de março de 2014

Vermelho É A Minha Cor Preferida.

Ela viajava em 2c-p, abriu as pernas com calma e encaixou meu pau devagar la dentro. Eu peguei o mini bong com DMT, registrei a cena como estava e carburei. Foi como se a potencia psicodelica tivesse sido sugada pela foda enquanto a boa vibe permanecia. Queimei de novo e senti o disparo. Deitei e ela me cavalgava. Texturas na meia luz e sua bunda nao era mais humana mas retirada de algum abismo molhado e ilogico. Eu fodia com a convicçao de um sonambulo alem da fronteira segura. Era cedo e pensei num novo teste: Meiota de 25-i. Body Load. Fiquei um pouco tenso e respirei lentamente. Me controlei e procurei pelo chuveiro. Olhei pro meu corpo e o sangue fluia visivel sob a pele. Era continuo, vivo e hipnotico. Barriga, braços e maos. Vida explicita pulsante. Ela vem, apaga a luz e acende uma vela. O cenario quebra e ganha atemporalidade. Seus cabelos dançam e seguro a cabeça da medusa para beija la. A agua cai e fodemos em catacumbas esquecidas, numa sala de segredos egipcios e em quartos romanos. Meus olhos se embaçam e aquela boceta nevoa me suga e aquece. Arte, sexo e inconstancia. Nao havia diferença. Ela para pra nao desmaiar. Pausa. Pego uma ameixa e depois de morde la observo um alien se comunicando por padroes de cores avermelhadas. Ele agoniza nos meus dedos e e eu queimaria a Mona Lisa numa churrasqueira pra ganhar mais alguns minutos daquilo. A fome ganha a estetica e jogo o pequeno cerebro duro na lixeira. Me estendo na cama improvisada e pingos de oleo e suor caem nas minhas costas. Ela me massageia com os peitos, cabelos e boca. Estou passivo e sem sexo porque sexo nao faz sentido quando o tesao chega nesse nivel. Tesao é ar. Me chupa e puxo sua bunda. Mais calor, 69, coxas, boceta e cu. Sou um verme gigante tentando voltar pro subsolo e grito enquanto minha porra passa pela sua garganta.