segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fotofobia.

Quase todos eram zumbis procurando gozar num semi paraiso cheio de sussurros e vigiado por caes risonhos em viaturas paranoicas. Quase todos queriam se sentir uma mulher indefesa erguida do chao pelo caralho de aço quente. Esperavam o estupro que joga na inconsciencia e depois acordar puros e impecaveis. Vira latas de olhares suplicantes. Viados passivos tentando preencher o nada pelo cu. Passo por um casal parcialmente escondido por galhos e vejo a peruca chanel sendo enrabada. Homem vestido de mulher empinando a bunda magra, branca e imperfeita. Paro e abro meu ziper. Se aproximam os fantasmas famintos, feirantes, ambulantes e pedreiros. O qualquer termina com a travesti espantalho. Ela me ve de pau duro. Quer tambem? Pergunta. Chego, ela toca o chao com os joelhos ja sujos. Sou chupado. Depois se vira e meto. Simples e sem palavras. O som do meu corpo batendo no quadril seco. Nao existem caricias ou perguntas. Acabo rapido. Nunca demoro quando nao quero demorar. O minimo de luz. Arvores e tesao sem forma. Alguem com bone fodendo uma replica. Grupos se masturbando em silencio e varios fazendo ponto no escuro esperando o milagre do semen. Outra trava me chamando. Uma india grosseira com meia barriga pra fora da roupa. Fugitiva de algo que nao deu certo. Paga um boquete agradecida e quando enfio pede para puxar seu cabelo aspero. Gozo. Encosto numa arvore e percebo que minha garganta vai inflamar.

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