É uma realidade
virtual de bolso. Talvez a minha combinaçao preferida na psicodelia
com bonus. O DMT tem as cores e os mais intensos preenchimentos. Vivo
e leve pra quem já sabe brincar alem do basico. Vulgar com pompa. O
THC tem a estrutura. As linhas de abrigo pro spice. Arquitetura e
eficiência. Da pra sentir que as duas substancias quase fodem quando
dançam. Tudo na cabeça. Cranio protegendo a realidade mais foda da
natureza borbulhando quente e explicita. Gosto de borracha. Amargor
de mato no meio da língua. Na frente do espelho sou um corpo pintado
com letras pretas de jornal sem valor e elas escorrem das
extremidades para o rosto. Das extremidades para o umbigo. Fico me
olhando e sinto que estou me engolindo. Tonalidades esverdeadas de
triptaminas brotam na pele. Gasto um tempo admirando porque gosto de
arvores. Acendi a lanterna colada no colchão e apaguei outras luzes.
Eu fiquei quase nada no cenario. Mesa enorme. Televisao inchada. Puf
duas vezes o tamanho original. Calma tipo gel azul dando tesao alem
do sexo quando o vento cospe nos pelos dos braços. Olho pra baixo e
dor de pau bombando. Toco uma punheta forte e em alguns momentos nem
lembrava que tocava e isso levou minutos bem arrastados. Vontade
compulsiva e meu halito era quimica e fome. Fumaça. Os olhos de
pupila em micro ponta e aquele vazio que é alivio mostrando como é
facil separar a cabeça do pescoço.
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