sexta-feira, 16 de março de 2012

Depois De Pegar As Roupas.

Avenida Angelica, rua Mato Grosso, um peso fudido nas costas, Consolaçao, Augusta, dor, Humaitá e dor. Parar é uma opçao esquecida. Mochila batendo na nuca e os pes cada vez parecendo menos com pes. DOR, DOR e DOR. Em alguns momentos começo a rir porque rir e continuar me afastam do significado disso tudo. Vadias com dinheiro ouvindo sertanejo antes de cuspirem porra, e nóias, sentindo a tentaçao de roubar a pessoa errada. Brigadeiro, Vinte e Tres De Maio e Sé. Oxycontin ainda é sonho mas a dor nao. As luzes das lanternas me lembram um rapido devaneio antes da textura do chao. Liberdade, Taguá e seu lixo. Aposentados, perdidos, drogados e eu. Merda. Merda em varias cores.

4 comentários:

  1. Fabrício você é um soco na cara!!...lembrei dos momentos em que vagava pelas ruas sujas da cidade grande sem destino algum e sem mochila, mas com todo o peso de uma existência por fazer.

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  2. Sobre o que será seu próximo filme?

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  3. Ricardo: vc sacou a vibe do post. Thiago: sera sobre prazer. basicamente.

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