terça-feira, 15 de maio de 2012

Crianças E Black Jeans.

Geralmente apenas saio para me esquecer. Quando estou de saco cheio da minha onipresença moral e analitica. Noites que eu quero vomitar todas as palavras que me definem e naquela eu era o sujeito mal encarado transpirando enfado no corredor escuro. Odiando o som pop-rosa e glace. Xingando baixo a felicidade liquefeita que descia da rampa, como uma enchente de lixo fluorescente saida de um video adolescente. Um cara loiro de uns 19 anos, provavelmente o segundo mais pegavel da festa, veio com olhos de fome e chegou para dizer algo. Falar é para vendedores. Labios macios de mais, ate para mulheres. Era argentino. Detesto quando o pau do cara cresce e ele tenta brincar com isso. Nao gosto de pau. Chega. Show idiota, risadas, vontade de mijar nas bocas abertas, de ve las procurando oxigenio   e pedindo para eu parar. Tem uma forma feminina esfregando sua saia no cercado da area vip. Quase da para ver sua bunda. Os seguranças nao param de olhar e meu coraçao acelera. É o sinal. Voce esta com alguem? Nao? Se desse para transar ali. Mas nao curtiria nem um pouco ser tirado de cima dela e aumentar o pastelao GLS. Vamos subir? Sim. Lounge. Vai me chupar aqui? Claro. Quero comer seu cu. Ainda nao. Ela fazia o meu tipo preferido. A completamente sem vergonha. Me chupava e pegava na calça do curioso mais proximo. Ela tentou mas nao era ela que ele queria. A boa menina entendeu, levantou, segurou a nuca dele e ele veio. Alternar possibilidades tao diferentes me leva para lugares melhores. Lugares que eu mataria para nao ter que deixar.

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