terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Com Camisinha.
Vamos conversar um pouco. Fumar um pouco. Ta rolando um video legal para chapados na tela e sabemos que iremos foder. Pele branca com carne macia. Quente pra caralho mas da pra levar. Ela geme e eu sei que a vida acaba quase sem começar. Me arranha e sei que as marcas ficarao comigo alguns dias. Paula vai pilhar com essa parte. Ok. Isso nao atrapalha minha segunda gozada. É um jogo aberto e tem desses momentos. Adultos se divertindo praticamente nao olham para tras.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Foi Otimo.
Mesmo podendo cair tanto pra não conseguir mais me levantar
sem ajuda profissional ou babando grosso e demente eu vou de novo e de novo e
serotonina fodendo dopamina pra abraçar Paula no melhor dos abraços de praia.
400 mg de MDMAI nas capsulas do perdao. Bruno feliz no seu bong gigante e espaço
pra esquecer deveres de escritorio. Útero é passado e conforto é agua de praia
com rio no fim da tarde sem domingueiros tirando selfies e arrotando o ultimo
funk lançado em jatos do cu de algum semi analfabeto comedor de putas alimentadas na lavagem cara
das academias formadoras de idiotas com cerebro de whey. Estavamos bem e
tinhamos tudo com muito pouco. Andamos e andamos sabendo que acabaria mas o
infinito em curta duraçao sempre tem mais sabor.
Áspero.
Quero sentir toda dor que não me mate mas que talvez me aleije se isso for o suficiente pra me retalhar em carne mais que humana e
imprestavel pra nao responder ao bom dia
esfacelado dos sem sonho. Vou trabalhar na minha maior unha pra que ela fique
fina e cortante roçando a retina que engoliu mais verdades plasticas nos dias
de comemoraçao popular nos gritos de gol, nos gritos de eu te amo embrulhados em
mídia e nos gozos em litros expulsos educadamente no horario nobre. Até la vou me alimentando de cuspes alheios e
aguas paradas de estradas perdidas. Lerei os piores sublimes textos nas bolhas
vermelhas formadas entre dedos de pés rachados delirantes na contagem quebrada
pro tiro que vomitará liberdade.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Enquanto Ela Dorme.
Quando gozei o que vi e senti lembrava uma flecha enorme de energia azul. Falar de energia tem cara de papo hippie e detesto papo hippie mas traduzir experiencias assim nao é facil. Veio a larica. Veio o sono. De certa forma é preocupante porque ja sao varios momentos perfeitos. Acampando, viajando ou no isolamento do quarto no apartamento. Vejo o mundo como um verme faminto procurando pela pista que flutua ou pegadas de pes leves. O mundo tem odio pela perfeiçao. Acordo na frente e ela ainda dorme. É manha de quinta e pessoas trabalham la fora. Sou egoista e talvez atrapalhe seu sono mas dou varios beijos. Sorriso preguiçoso. A perfeiçao das primeiras horas.
domingo, 14 de dezembro de 2014
Boneca.
Por mais que o dia brilhe e eu tenha otimas opçoes, um pedaço podre, sem dignidade e essencial acabará me jogando num canto escuro perdido metendo a piroca em buracos imundos que fariam meu eu sobrio vomitar. As 13hs trocava ideias com lindos peitos adolescentes de dezesseis anos. Dezesseis anos com voz de treze e disposiçao pra foder de veterana. E dai que isso sera amanha se agora o pau ja grita ordens inflexiveis de comando? Mestre pau. Comandante pau. O filho da puta pau. Sai do hotel e rodei. Carros de luxo cruzando com barracas casulo com mendigos passando de nada pra nada passando fome quase morte aliviando a paisagem. Aposto que eles precisam mais de uma arma que de comida. Eu seria generoso se tivesse algumas. Travestis na pista. A maioria hibrida entre garoto com jeito de menina de cidade pequena com hormonios e implantes de açougue. Fiquei excitado. Sou um verme com boa aparencia fugindo do sol e querendo gozar pra poder respirar melhor. Boneca loira. Um lance loiro que nao deu certo cheio de carencia e rachaduras que ninguem se importa. Me leva pra perto das arvores imaginando casamento e amigas invejosas. Nao criei seus delirios mas vou aumentar suas decepçoes. Ela confunde dor no saco com amor. Cheiro de merda e me anulo ate acabar. Finjo interesse pra sair de la sem ser atacado. Ela pega um taxi sem saber que irei ignorar todas as suas ligaçoes.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Moxy.
Li reports e gostei. Psicodelicos com grande feeling me interessam e eu tava precisando. Parecia sede. Desidratado. Pré seco com os primeiros graos de areia nascendo entre gengivas. Quinze miligramas de moxy encapsulados. Um pouco mais que o padrao pra manter afastada outra O.D da lista. Vai que nao morro e vegeto com enfermeira fazendo minha higiene e realizando fantasias de armario. Nao. Acampamos perto do farol, na parte elevada pra ver o mar de camarote. Nego nem sabe onde fica direito. Alguns aparecem por la pra cobrir a grama com latas amassadas do lixo mais comum. Povo. Funk. Religiao. Final da tarde e partem. Ta batendo. Chegando rapido e é foda digerir na pressa. Cores intensas e puras. Body load grosseiro e nao foi pior porque o amargo nao abriu na lingua estourando um placebo de vomito. Nem precisa. As novas subs nao entendem de sutilezas e roxo se agarra com amarelo que faz parceria com um frio totalmente contrastante praquele sol de sauna na barraca. Sem feeling alem do mal estar. A cabeça de Paula é uma estatua muito colorida de borracha ou cera. Se expande, contrai e contorce as vezes grotesco as vezes sabor artificial de uva. Tanto faz. Será a segurança da trip e fora a maconha que fuma sei que poderei me jogar tendo ela por perto. Nuvens, ondas em sequencia macia, vento usando dedos suaves e sem digital do meu umbigo aos olhos pra que eu esteja num quadro de tinta convulsionando pouco se fodendo pra intervalos. Arte. Toda a arte ignorando os limites entre obra e espectador. Descemos e andamos na areia firme pra pisarmos na agua morna simulando a extensao da minha pele e se escrevendo como o melhor mergulho de todos. Eu nadava na temperatura perfeita numa praia baseada em alegrias enjauladas. O moxy abaixa e completo com quatro bolas de maconha. Paula se faz de bong pra mim.Ta feliz tambem e por que nao estaria? Nasceu lua cheia com duplo brilhando molhado e depois do dizimo da contemplaçao fomos andar. Um farol proximo disparava em branco e as poças irregulares por onde iamos criavam essa ilusao de caminhada sobre um etéreo aquoso embrulhado em sacos de veludo quase transparente. Veio o feeling. Um dos grandes.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Maconheiro.
Foram quase duas semanas fumando maconha no bong regularmente. Doze dias mas nao vinte e quatro horas por dia. As vezes pela manha depois de acordar. As vezes a tarde e sempre antes de dormir. Queria sentir de verdade a pegada da erva e entender um pouco o que é ser um maconheiro porque sempre olhei torto pra eles. Foda. Maconha tem atrativos. Varios atrativos. THC é uma substancia fantastica. É uma das melhores e pelo preço qualquer fodido de grana tambem pode comprar. Maconha é barata e o que mais tem é quebrada vendendo. Ganja pode te fazer dormir facil como se tu tivesse mandado 2 mg de Rivotril para dentro. Pode fazer teu pau subir e ficar assim por horas enquanto tu fode, viaja na trip, goza e quer foder de novo. Maconha é Viagra natural. Larica. Nunca na tua vida sua lingua vai curtir tanto um pedaço de chocolate quanto na Larica. Um pedaço de chocolate ou de pizza ou de o que quer que tu ja tenha comido. Tudo é infinitamente mais gostoso na Larica e isso nao vai ser noticiado no tele jornal ou indicado pela tua mae. Fiquei varias vezes bojado e isso é bom mas pode te quebrar porque... é bom pra caralho. Serio. Tu vai implorar pra ficar mais um tempo sem fazer nada a nao ser aproveitar o vento entrando pela janela e massageando seu saco. Fazer nada chapado. O maravilhoso ocio chapado. A pós foda na brisa. Tu vai engordar. Vai trepar como nunca. Ficará bem menos tenso. Verá a vida com menos pressa e talvez troque de emprego. A fumaça é escrota e irrita a garganta mas da pra passar. Por algum motivo tem gente que realmente vicia. Nao é meu caso. Agora entendo melhor esse pessoal mas vou continuar dizendo: quem gosta mesmo nao fuma todo dia.
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