domingo, 14 de dezembro de 2014

Boneca.

Por mais que o dia brilhe e eu tenha otimas opçoes, um pedaço podre, sem dignidade e essencial acabará me jogando num canto escuro perdido metendo a piroca em buracos imundos que fariam meu eu sobrio vomitar. As 13hs trocava ideias com lindos peitos adolescentes de dezesseis anos. Dezesseis anos com voz de treze e disposiçao pra foder de veterana. E dai que isso sera amanha se agora o pau ja grita ordens inflexiveis de comando? Mestre pau. Comandante pau. O filho da puta pau. Sai do hotel e rodei. Carros de luxo cruzando com barracas casulo com mendigos passando de nada pra nada passando fome quase morte aliviando a paisagem. Aposto que eles precisam mais de uma arma que de comida. Eu seria generoso se tivesse algumas. Travestis na pista. A maioria hibrida entre garoto com jeito de menina de cidade pequena com hormonios e implantes de açougue. Fiquei excitado. Sou um verme com boa aparencia fugindo do sol e querendo gozar pra poder respirar melhor. Boneca loira. Um lance loiro que nao deu certo cheio de carencia e rachaduras que ninguem se importa. Me leva pra perto das arvores imaginando casamento e amigas invejosas. Nao criei seus delirios mas vou aumentar suas decepçoes. Ela confunde dor no saco com amor. Cheiro de merda e me anulo ate acabar. Finjo interesse pra sair de la sem ser atacado. Ela pega um taxi sem saber que irei ignorar todas as suas ligaçoes.

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