segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sexta.

Tinha passado tres horas trancado na lan. Escrevendo, assistindo os ultimos uploads do meu site porno preferido e marcando fodas que eu sei que nao se realizarao. Ela liga. Atendo. Sua voz ainda um pouco bebada ja me adianta tudo o que ela dira mas escuto mesmo assim. Cara, foi muito bom! Sabe aquele que eu disse ser o mais bonito e que nao parecia estar afim de mim? Rolou! Parecia que ele nao transava faz muuito tempo. Beberam tequila em mim e fizeram massagem nos meus pes enquanto eu cavalgava o garoto. To cheia de mancha roxa. Legal. Um de nos precisava se divertir. Ela ria e ria com  felicidade limpa de uma jovem liberal nos seus dezoito anos bem explorados. Continuamos nessa ate eu chegar na pensao e me isolar no banheiro. Sinceramente, sou um cara possessivo e apesar de toda a minha visao aberta sobre o mundo, ouvir de alguem, que eu quero mas ainda nao comi, que ela acabou de participar de uma orgia, uma orgia da qual eu nao participei, é a melhor maneira de fazer a magica de transformar minha carne em enxofre. Independente disso eu tinha acabado de ganhar um vidro com lança e, por mais dificil que possa parecer, eu nunca havia experimentado essa droga. Tava na hora de ver qual é. Qualquer coisa pode dar uma surra no tedio numa noite cheia de atividades excludentes para quem tem os bolsos vazios. Nao desliguei o cel e continuei recebendo detalhes umidos. Nao dava para ficar naquilo. Abri o vidro e molhei o sudario, inalei e tossi. Tossi de novo. Cheiro de bala. Parada forte. Novo round e a percepçao mudando. Fiquei sem roupas e deitei no chao sobre a agua do banho anterior. Nao me incomodei. Era ate agradavel mesmo sabendo do frio. Ia ganhando uma objetividade dura  e sensualmente realista. Nao queria falar mas queria ouvir. Me conte como foi a foda de hoje. Voce vai ficar com raiva. Conte! Começou como quem tem medo de irritar uma criança caprichosa. Meu tesao cresceu. Apaguei a luz e notei que chovia e relampejava. Me disse do inicio suave e da agitaçao seguinte. Escutando aquilo eu era ela, ele e o resto da plateia. Nao senti a raiva de sempre mas ainda poderia matar todos que beijaram aquela boca naquela madrugada. A mesquinhez do egoismo estava comigo e essa certeza me dava confiança. Flashes atravessavam o basculante no meu reino de completa tirania sobre o que eu via e imaginava. Acariciei meu pau e ele doia. Ela gemia e se excitava com a minha respiraçao pesada. Eu me excitava com a escuridao e com o peso confortavel de um prazer sem sentido.

3 comentários:

  1. Não é preciso deixar claro a sua possessão e tesão no fato mencionado! Dá pra notar como vc latejava no chão do banheiro diante de tudo! Basta entender a imagem acima! Lucidez e excitação!!! Loucura...tesão!

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  2. Por alguma razão fiquei surpreso quanto a você ser possessivo desse jeito.

    Continua a dividir o quarto com o psicótico?

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  3. Ele foi embora faz uns tres dias. Ate eu me surpreendi com meu sentimento de posse.

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