quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A Boca Amarga.

As vezes paramos em pontos sem sentido e ficamos ali por um longo tempo. Montanhas depois do pasto saindo da cidade. O pedaço de um rio que nao sabemos o nome. Arvores de troncos finos perto da estrada quando a chuva começa. O cavalo morto com orbitas vazias na grama seca no meio do quase nada. Poucos beirando o zero em quilometros. Se houver musica que seja so a nossa. As vezes é noite e existem sombras fazendo moldes dos ventos no ceu e o que entra pela janela tem textura de seda batendo no rosto. Alguem irá fumar e organizar a sobriedade em pequenas dobras. É mais leve respirar com ela escondida no bolso da mochila.

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