quinta-feira, 29 de maio de 2014

Barba E Algum Vento.

Olhava pro teto do barco e sabia que nao importava quanto tempo passasse eu nao esqueceria aquele momento. O vento circulava pelo meu rosto e eu estava bem. 25c-NBOH com ela ao lado e nosso cobertor preferido num jogo de pele falsa. Som de praia com noite caindo. A menina se excitava em pequenos delirios soltos e era divertido e quente escuta la. Baratas nos rondavam no chao e um pescador bebado arrumava cadeados inexistentes na embarcaçao vizinha. A cidade em volta era decadente de carrapatos barbudos com garrafas nas maos e fardas vestindo moscas inchadas de moral cristã e propinas em pus, mas nos dois estavamos no centro da nossa criaçao imaculadamente agridoce e naturalmente plastica.

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