segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Bury The Evidence.
Prostituiçao. Odeio a palavra. Odeio o ato porque odeio que me digam o que devo fazer. Mesmo tocando uma na frente da camera pra ganhar trocados do Edu eu continuava com nojo do som e das letras. Prostituto. Puto. Ele queria que eu me virasse. Ver minha bunda e gozar. Me ver gozando em zoom. Ver a porra lavando meus dedos pra imaginar na cara dele. A diaria de um segurança em dez minutos. Quando cheguei na primeira pensao em Sampa encontrei o Zig. Garoto de programa que quase nao sabia ler ou escrever e ja deu o toque: "Dignidade pra que?" Contei pra ele sobre meus filmes. Me olhou serio e pediu pra me chupar. Mataria sua companheira de quarto pra eu come lo. Moreno e baixinho. Dreads. Nem pagando muito. Pau. Sao Paulo quer pica. Quer a boca melada e o cu arrombado. Uma metropole de passivos e coriza quimica. Dinheiro e anestesia bem vestida. Insonia, leite e mel.
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