segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Sujo.
As vezes tenho dificuldade em entender aquela madrugada ou os motivos de todo aquele lixo, mas nao vou esquecer o nojo que senti ou do longo banho que tomei depois de ser chupado por aquela coisa de dentes amarelados, peitos enormes e bunda horrivel. Me lembro das suas incontaveis manchas nas costas enquanto me chupava, dos seus musculos definidos e olhar triste. Os sons que ela fez quando chegou e foi para o banheiro, de porta aberta e a minha libido ficando verde e podre. E eu paguei por aquilo. Podia te-la mandando embora mas precisava chegar a um ponto de onde o ar fosse estagnado e doente, queria vomitar em mim mesmo para me limpar e me olhar no espelho com raiva e desleixo. Só no fundo me enxergo melhor. E ela me chamou para ficarmos deitados e abraçados na cama. Tentou beijar minha boca e me tratar como um igual. Nao eramos mas eu desejava isso. Ser verme e rastejar por crack e migalhas. Ter a simplicidade de quem desprezo. Andar com a leveza de quem nao se importa com o pus na veia. Vou apodrecendo o que nao quero para ver cairem as cascas inuteis da minha falsa moralidade. Algo sempre fica e se evidencia e é disso que me alimento. Nada que vem de fora fica por mais de um dia.
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Sua boca suja me faz perceber que você é tão autêntico quanto os que fingem ser os bons samaritanos desse século.
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